tag:blogger.com,1999:blog-43070968714559896122024-02-20T19:17:40.664-08:00Blog do Tio SuamyBlog do Tio Suamyhttp://www.blogger.com/profile/02704702774008251682noreply@blogger.comBlogger14125tag:blogger.com,1999:blog-4307096871455989612.post-75616109349402220872015-04-04T06:37:00.001-07:002015-04-04T06:41:15.149-07:00EGOCENTRISMO ANTIPROFISSIONAL<div style="text-align: justify;">
<br />
Possuir amor próprio é uma virtude, agora, impor o
egocentrismo em tudo que se faz ou, desenvolver esse valor do senso
comum que afirma:'eu me amo, não posso viver sem mim', é coisa excessiva
e algo extremo. Existem criaturas(e é aqui que quero chegar), que jogam
purpurina, lantejoulas, e até pó de ouro em tudo o que fazem, maquiando as inverdades e fraquezas que querem esconder. Procuram,
bisbilhotam e até criam defeitos no serviço, ou trabalho desenvolvido sempre com intuito de queimar o filme do outro. Elas mesmas afirmam-se competentes, são elas que fazem a d<span class="text_exposed_show">ivulgação
de seus feitos quando ao contrário deveria ser o atendido, o cliente,
aquele que precisa do serviço, trabalho ou atendimento que deveria
afirmar que o atendimento, serviço ou trabalho possui seus méritos.
Inclusive essas criaturas possuem o habito de entender que qualquer
atividade da vida só funcionará bem se elas estiverem liderando. Ora
isso é o ápice da mais alta falta de inteligência. É a própria
insensatez materializada. Chegando em alguns casos ao absurdo do
irracional. ATENÇÃO criaturas (espero que sejam de Deus), contenham-se,
compreendam que a todos os cidadãos em um processo social deve ser dada a
oportunidade de forma direta ou indireta de participação, deve-se
incentivar a rotatividade de pessoas e profissionais em todas as funções
ou cargos (quem sabe o 'zé mané' da esquina que é tão caladinho não
tenha uma grande contribuição?). A única coisa que é 'ad eternum', é
Deus. Devemos fazer o trabalho, da melhor forma que pudermos e
soubermos, com a condição que temos no momento e, deixar a avaliação
para os servidos, pois são eles que podem dizer se a comida está gostosa
ou ruim, temperada ou sem tempero. Mas são eles, as pessoas que são
atendidas. Fazer 'auto' propaganda, jogar em si próprio purpurina (deixa
para o carnaval), afirmar: 'eu sou competente', só significa
insegurança, e poderá despertar o interesse em que esse produto seja
avaliado e aí sim na maioria das vezes o resultado é contrário.<br /> Prof. SuamyVivecananda.</span></div>
Blog do Tio Suamyhttp://www.blogger.com/profile/02704702774008251682noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4307096871455989612.post-89479245701221778942015-04-01T20:33:00.004-07:002015-04-01T20:42:16.883-07:00DECEPÇÃO DA PLEBEObservando tudo que está ocorrendo na sociedade em que vivemos, as
vezes chego a conclusão que nós plebeus, 'de vez em sempre' calçamos os
sapatos com os pés trocados e, confirmamos o adágio do senso comum que
afirma que 'o pão de pobre só cai com a manteiga para baixo'. Repara o
estrago que foi dado na esperança brasileira que passou desde o inicio
da década de 80 do século passado até os dias atuais mantendo a
esperança que no dia que um trabalhador chegasse ao p<span class="text_exposed_show">oder,
se sua origem fosse na base, a coisa no país se organizaria e teríamos a
educação, saúde, segurança, habitação e economia dos sonhos. Pois bem,
imagina a decepção desse povo na atualidade, ao ver e ouvir pelos
noticiários que o governo dos trabalhadores conseguiu ser
incomensuravelmente superior na arte da corrupção a todos os que o
antecederam, mais até do que qualquer ditadura dos governos que já
passaram e que eles passaram a vida toda criticando. Imagina que
'diarreia cerebral' fica no ideário popular ao ver que escorregou por
entre os dedos das mãos sua grande chance de dar a volta por cima e com
tudo que produzimos sair do buraco. Tirar a esperança de um povo talvez
seja um mau maior que qualquer outro tipo de golpe que se possa dar a um
povo. Agora o pior de tudo é que ainda brincam com a cara dos
brasileiros, doando dinheiro para países africanos, vizinhos da América
do sul. Pensem no nosso caso (Porto Velho) que estamos desde 2008 com obras paradas e
nossos vizinhos da Bolívia, Venezuela e Peru tudo o que começam com o
nosso dinheiro concluem. Temos que frequentar mais nossas igrejas, pois
talvez assim bênçãos aconteçam daqui pra frente. Vou começar a rezar,
pois minha sina ainda é pior, pois ainda sou obrigado a encontrar
petralhas (fusão de petista com metralhas), defendendo essa carnificina
irracional contra os pagadores de impostos, totalmente analfabetos da
política, incongruentes, atirando para todos os lados, maria vai com as
outras, influenciados por esses intelectuais da maconha. E o pior é que
um doido desses na ânsia de denegrir a minha imagem disse: 'tá pensando
que eu não sei o que você fez no JBC?' Eu entendi que ele estava
querendo me elogiar, só pode. É o próprio fim. <br /> Prof. Suamy Vivecananda.</span>Blog do Tio Suamyhttp://www.blogger.com/profile/02704702774008251682noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4307096871455989612.post-11600577801406567592015-03-16T19:41:00.000-07:002015-03-16T19:46:20.526-07:00O MOVIMENTO POPULAR DO DIA 15 DE MARÇO DE 2015<br />
Quem tiver acessado as imagens do movimento do dia 15/03/2015,
certamente observará a existência de uma contradição entre o que viu e a
desculpa apresentada pelos dois despreparados ministros da Presidente
Dilma ao analisarem o movimento contra o Governo Federal. A afirmação de
que as pessoas que ali estavam eram ou eleitores de Aécio ou membros da
elite branca, opositora da mãe dos fracos e oprimidos (pobres),
realmente nem combinou. Penso que o grande erro do g<span class="text_exposed_show">overno
foi o de ter chamado às ruas na sexta 13, os favoráveis ao governo,
porque reduzidos à quatro gatos pingados foram incomensuravelmente
tragados pela onda verde amarela (cheia do espírito de patriotismo e de
cidadania) que manifestou-se no domingo 15. </span><br />
<span class="text_exposed_show">Realmente as ideias petistas
estão vencidas e cheirando a mofo e, até a defesa é estapafúrdia. Ao
mais, essa ladainha cansada com a qual se apresentam de, paladinos da
moralidade, defensores dos trabalhadores não cola mais (hoje ninguém quer ser
defendido por bandido nem mesmo os moradores de favelas), essa
religiosidade ladrona já não engana mais ninguém. Espero que esse
passeio cidadão do dia 15/03, volte a acontecer e que aqueles que "como eu",
desde 1989, 1994, 1998 e 2002 votaram no "rato de 19 dedos", e no fim se
decepcionaram a partir do escândalo do mensalão (e agora o do
petrolão, o do BNDES entre outros), realmente tenham a coragem de agora
lutar para encontrarmos uma saída para o país. </span><br />
<span class="text_exposed_show">Atualmente não temos
ninguém em vista, nenhum expoente confiável despontando, mas encontraremos pois o Brasil é grande e com certeza
deve existir por aí algum homem ou mulher com vergonha na cara para nos
ajudar a sair desse buraco.</span><br />
<span class="text_exposed_show"> Não defendo Aécio nem nenhum candidato, só
espero que a dignidade deixe de ser entendida como algo que se pode
comprar com o lançamento de mais uma desavergonhada "Bolsa Maconha Mendigo" qualquer, pois dignidade não se compra nem se vende.<br /> Professor Suamy Vivecananda.<br /> </span>Blog do Tio Suamyhttp://www.blogger.com/profile/02704702774008251682noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4307096871455989612.post-76645753169803699942014-12-30T19:30:00.000-08:002014-12-30T19:30:03.359-08:00OS CHEFES E A VERDADE<div style="text-align: justify;">
<br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #141823; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 14px/19.31px Helvetica, Arial, "lucida grande", tahoma, verdana, arial, sans-serif; letter-spacing: normal; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;" /><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #141823; display: inline !important; float: none; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 14px/19.31px Helvetica, Arial, "lucida grande", tahoma, verdana, arial, sans-serif; letter-spacing: normal; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"> A sociedade necessita de pessoas que tenham a coragem de manifestar-se quando sentirem seus interesses constitucionais e morais agredidos, precisa de pessoas que olhem nos olhos dos lideres e tenham coragem de lhes falar a verdade, mesmo que a mesma seja desfavorável a quem lidera, precisa compreender que indistintamente todos os seres humanos são passíveis de erros e que precisam em tempo que lhes sejam apresentados os problemas na forma real como são, sem m</span><span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #141823; display: inline; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 14px/19.31px Helvetica, Arial, "lucida grande", tahoma, verdana, arial, sans-serif; letter-spacing: normal; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">aquiagem, ao vivo e a cores, olho no olho e preferencialmente que o olho seja de tigre. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #141823; display: inline; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 14px/19.31px Helvetica, Arial, "lucida grande", tahoma, verdana, arial, sans-serif; letter-spacing: normal; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"> Por outro lado os lideres carecem de aprender a ouvir verdades com equilíbrio e sensatez bem como aprender a serem voto vencido. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #141823; display: inline; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 14px/19.31px Helvetica, Arial, "lucida grande", tahoma, verdana, arial, sans-serif; letter-spacing: normal; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"> Ao mais o fato de indivíduos só se manifestarem na forma de picuinha, além de deplorável é coisa daqueles que não possuem o preparo suficiente para as relações interpessoais verdadeiras e saudáveis ."</span></div>
<br />
<br />
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #141823; display: inline; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 14px/19.31px Helvetica, Arial, "lucida grande", tahoma, verdana, arial, sans-serif; letter-spacing: normal; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><br />
<div style="text-align: justify;">
<br />Prof. Suamy Vivecananda.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Blog do Tio Suamyhttp://www.blogger.com/profile/02704702774008251682noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4307096871455989612.post-80822442306913284782014-10-04T19:45:00.005-07:002014-10-04T19:45:59.328-07:00O CLIENTELISMO DO POLITICAMENTE CORRETO NO BRASIL<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Precisamos
neste momento político derrotar a frivolidade e a hipocrisia dos intelectuais
de plantão, os “sabe tudo” que se instalaram no poder e só aparecem para
apresentar relatórios mentirosos em época de eleições. Necessitamos combater a ideia
que todos somos iguais, que o belo e o feio, o professor e o estudante, o rico
e o pobre, a vítima e o agressor são iguais, porque todos sabemos que são racionalmente
diferentes. Precisamos combater a ideia de que não se deve atribuir notas ruins
para não traumatizar os estudantes pois possuem dificuldades de aprendizagem
causadas pelas dificuldades sociais, que o certo as vezes não é bom, enfim o
que realmente está existindo é um esforço governamental central articulado a partir do “politicamente correto”
para desestabilizar a possibilidade da existência da escola preparatória para a
vida, sob o argumento que a mesma não humaniza, só estimula para competição, e
falam isso como se tudo no mundo neoliberal não fosse uma grande competição. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Na
realidade estão estimulando o crescimento do estado clientelista e quebrando a
possibilidade do estado empreendedor, criativo e dinâmico que ao invés de dar o
peixe ensina seus cidadãos a pescar. Através do poder ideológico insinuam que a
polícia é má e os facínoras necessitam de direitos humanos, paga-se auxilio
reclusão para o apenado e deixa-se a família de quem o apenado exterminou na
miséria, afirma-se que o menor que não quer submeter-se à educação é coitado, que
a escola é desmotivadora e que não possui qualidade e, que a família e a
sociedade e as instituições são as culpadas pelo fracasso dos estudantes. O
sentimento de impunidade tomou conta do ideário nacional, a crise que vivemos é
moral e precisa ser reabilitada em sua essência. As forças da ordem precisam
vencer a farsa instalada, pois o que se vê é a oferta serviço público sem
qualidade por autoridades que não fazem uso dele, afirmam promover divisão de
renda mas mantêm os ganhos minúsculos impossibilitando que o trabalhador tenha
uma vida digna, enquanto isso na calada da noite aprovam aumento dos próprios
salários de forma exorbitante. É contra tudo isso que precisamos lutar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Concluindo,
passado esse momento político eleitoral, onde esperamos que os menos ruins
sejam os escolhidos pelo povo e ficamos na torcida para que tragam de volta a
esperança à sociedade brasileira, tão maltratada e enganada pelo governo que
mais prometeu investir no social e tudo que implantou foi o mais selvagem dos
clientelismos. Sorte aos brasileiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Prof.
Suamy Lacerda LP História<o:p></o:p></span></div>
Blog do Tio Suamyhttp://www.blogger.com/profile/02704702774008251682noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4307096871455989612.post-8572537031797181152014-01-09T17:47:00.001-08:002014-01-09T17:59:50.358-08:00ESTUDANTES POLÊMICOS Suamy Vivecananda ¹<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></b> </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Os educadores brasileiros,
tanto da Educação Básica e até na Educação Superior, dividem espaços, nas salas
de aula da vida, com indivíduos matriculados que muitas vezes surpreendem
positiva ou negativamente os docentes, que são obrigados a promover diferenças
que a lei diretamente não permite contudo termina tendo que aceitar como
incoercível.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Nas décadas de
70 e 80 do século XX, os educadores criaram alguns termos para tachar os alunos
inteligentes tais como: sabido, inteligente, CDF, expoente, superdotado e até
recentemente o americanizado termo ‘nerds’. No mesmo período como antônimo disto,
ou seja os considerados não inteligentes ou desprovidos de facilidade para
aprendizagem foram tratados como: rudes, toscos, rústicos, difíceis, burros, asnos,
cabeçudos entre tantos outros.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;">O tempo passou
e após a CF de 1988, entramos na década de 90 do mesmo século, com propostas de
mudança, com avanço de direitos, com a proibição da rigidez nas salas de aula,
veio o Estatuto da Criança e do Adolescente, combatendo todas as formas de
constrangimento e trazendo à tona diversos direitos que, contudo não
apresentavam-se como reais instrumentos de mudança na organização operacional da
Educação Brasileira, tampouco a LDBEN conseguiu fazer com os que tinham
dificuldades de aprendizagem passassem a aprender. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Passado um
tempo observamos que os educadores talvez pela necessidade de acompanhar a
Reforma Ortográfica, ou reajustar a nomenclatura ou atender os Direitos
Cidadãos hoje tão propalados no Brasil, em um momento que os governos de
esquerda ensejam uma sociedade composta por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">cidadãos críticos ou polêmicos </b>(polêmico é o termo mais buscado por
tratar-se de embutir supostamente politização adicionada à consciência crítica)
e, que a escola é o local da suposta preparação destes, a partir daí arrumaram
outros rótulos para adjetivar os matriculados a saber:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1 – Estudante Polêmico </b>(crítico + polemico): esse é aquele que a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">CF</b> afirma, que a escola brasileira deve
preparar, esse é o querido dos professores pois não dá trabalho, compreende as
coisas com muita facilidade, aprende fácil, possui criticidade e objetivos bem
definidos, ajuda o professor na sala de aula com intervenções críticas
interessantes, a família do mesmo o ajuda com materiais e com todo o tipo de
ajuda que precisa, seus questionamentos na sala de aula sempre procedem, ele
sabe colocar-se nos temas abordados, possui facilidades em no mínimo três áreas
do conhecimento, as outras em consequência ele consegue sair-se devido ao
conhecimento que possui nas demais, geralmente é um expert em informática,
assiste jornais e programas televisivos onde se discute economia, política e
desenvolvimento social, lê <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>espontaneamente
livros indicados por professores, tem uma vida regrada, no terceiro bimestre já
está aprovado, sua passagem pela escola é apenas por legalidade ou rito formal,
pois o mesmo em muitos casos sair-se-ia bem na vida sem frequentar escolas, já
nasce abençoado por Deus, com inteligência, esse todos admiram, é o queridinho
dos educadores e sempre deixa saudades, futuramente os educadores o encontrarão
ocupando grandes postos em profissões valorizadas economicamente, serão agentes
de mudanças sociais. Durante sua estadia na escola geralmente esse tipo de
estudante é aprovado com médias entre 8,0 e 10,0. Este cidadão é o pensado pela
lei e, evoluído pela existência.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">2 – Aluno imbecilêmico </b>(Imbecil + polêmico): Esse quer ser
polêmico, só que sua polêmica é entendida pelos professores como confusão, questiona
constantemente em sala, mas possui dificuldades para processar ideias concatenadas,
quando está na frente da televisão é para assistir novelas, é quase sempre
colega do polêmico e por este é ajudado nos trabalhos, geralmente recebe notas
entre 4,0 e 7,0 e, quase sempre é aprovado, as vezes até recebe um
empurrãozinho dos professores quando fica abaixo da média em alguns componentes
curriculares e quase sempre fica indignado por achar-se injustiçado afirmando
que também merecia nota 10,0<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pois fez
tudo igual ao polêmico. O que ele não sabe é que educadores não avaliam apenas
os resultados de “provas” e sim o todo do estudante, pois se avaliassem apenas por
meio de provas o imbecilêmico não mudaria de série nunca. Pelo esforço dispendido,
esse é cidadão pela lei e luta para continuar existindo e, ocupará lugar
secundário na vida social.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">3 – Aluno idiotêmico</b> (idiota + polêmico): Esse escreve gato com “j”
e sal com “ç”, conversa o tempo todo banalidades, promove contendas
constantemente, só atrapalha na sala de aula, está sempre errado, consegue o
impossível ao “dar 99 foras e uma na beirada e não consegue acertar uma
dentro”, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>usa a mentira como arma, suas
desculpas não convencem nem mesmo ele, seus argumentos são desprovidos de
lógica, posto que são oriundos do senso chulo, quase sempre agridem educadores,
na internet participa religiosamente de redes sociais no estilo face e Orkut(as
redes sociais que aceitam a prática das baixarias), recebe notas geralmente
entre 2,0 e 4,0. Culpa os docentes pelo seu fracasso escolar, não argumenta
nada com professores, porque sabe que não esboçou nenhum esforço para mudar sua
realidade, não cumpre suas obrigações de sala de aula, geralmente convence seus
responsáveis, gestores escolares e órgãos de defesa de direitos civis de que
houve por parte dos professores retaliação, é uma espécie de “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">homo sapiens</i>” diferente, pois<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> “sabe que não sabe”</i>. Esse é cidadão apenas
para a lei.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">4 – Aluno imbeciota</b> (imbecil + idiota): Esse não sabe porque
existe, tem todos os adjetivos de difícil correção, está matriculado porque a
lei obriga, vê na escola um espaço para apenas passar horas, é conhecido como
turista, entrega avaliações sem responder(quando faz), inventa brigas no espaço
escolar, ameaça os outros, apoia atos de violência, dá cordas nos outros para
que matem<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>as aulas e que entrem em
confrontos com a gestão escolar, na televisão gosta de assistir programas que
apresentam ações de policiais em combate ao crime (estilo pinga sangue), mente
afirmando que entregou trabalhos e que o professor os perdeu, apoia a
existências de movimentos escolares para impedir o funcionamento das aulas,
exige direitos e nunca cumpre os deveres, tem aversão à professores que possuem
retórica voltada à moral, enfim encontra-se no estágio de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">australopithecus</i> (não evoluiu para o gênero <i style="mso-bidi-font-style: normal;">homo</i>). Suas notas giram em torno de 0,0 e 2,0, e mesmo assim possui
direito de continuar sendo matriculado, todos os janeiros, de preferência em
salas de alunos, que ele possa atrapalhar e comprometer seus futuros. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Esse a lei briga para que ele seja cidadão
mas, a existência dele não permite.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Bom,
essa foi a saída encontrada pelos educadores brasileiros, para continuar
sobrevivendo ao confronto que é entrar em uma sala de aula heterogênea, composta
por pessoas de diferentes situações de aprendizagem e, que o estado brasileiro indica
que devem receber o mesmo tratamento. Contudo recentemente fomos abordados por
um indivíduo fantasiado de aluno do Ensino Médio que questionou: - ‘<i style="mso-bidi-font-style: normal;">u sinhô é prufessôr’</i>, - respondi
orgulhosamente ‘<i style="mso-bidi-font-style: normal;">sim</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">em que posso ajudá-lo</i>?’<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- ‘<i style="mso-bidi-font-style: normal;">qual
o significado da palavra <u>MEDIÓCRE</u></i>?’ – Por alguns minutos, processei
o que poderia responder e infelizmente descobri que: "eu é que era pequeno diante do problema e, não tinha nada a declarar”
e lhe indiquei que procurasse um professor de língua portuguesa. É o próprio
fim.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<o:p> ¹ Suamy Vivecananda - É Prof. LP História/PVH.</o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
Blog do Tio Suamyhttp://www.blogger.com/profile/02704702774008251682noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4307096871455989612.post-82827854068827037962014-01-08T18:30:00.001-08:002014-01-08T18:30:17.176-08:00A ESCOLA QUE OFERTA A EDUCAÇÃO DOS SONHOS<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> Suamy Vivecananda<sup>1</sup> <o:p></o:p></span></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"> </span><br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> Aquela onde estudantes conscientes de que necessitam estudar para vencer na vida deslocam-se sozinhos para a sala de aula sem que ninguém precise pressioná-los. Aquela onde os professores dirigem-se à sala de aula automaticamente na hora que o sinal toca, preenchem o diário perfeitamente, seguem a ementa curricular e nem precisam de supervisão, também não fazem greve porque são apaixonados pela educação, sacerdotes compromissados com a causa. Não existem alunos pelos corredores e nem se pensa em evasão escolar como buscam os Conselhos Tutelares. Evasão Interna é zero e a retenção é abaixo de 15% como deseja o MEC para justificar os recursos recebidos junto a UNESCO. Pois bem, essa escola não existe, e ela passou a ser vislumbrada apenas por pessoas que desconhecem a realidade da educação no Brasil, despreparados para sequer entender que a situação das escolas principalmente as públicas não dependem de seus gestores, nem de seus mantenedores sejam municipais ou estaduais e sim da necessidade de uma revisão urgente na legislação civil brasileira. Como pensar escola produtiva nos dias atuais com a existência dos valores legais que não correspondem a valores morais? Como continuar lutando com forças externas à escola como órgãos de justiça e empresas que repassam suas obrigações para os gestores escolares? Como fazer, pais entenderem que a escola é uma instituição formal e não um clube de passeio, espaço para namoro de seus filhos ou o depósito onde se deixam seres humanos para passar o dia ? Como conscientizar as familias que PROFESSOR é um título e que não se trata de babá de filho de ninguém? Como conversar com pais que querem filhos aprovados a qualquer custo não importando se os mesmos possuem os conhecimentos necessários à aprovação ou não? Se o estudante passa no vestibular é “superdotado”. Se não passa é “coitado”, e a causa do fracasso é o fato de ter estudado em “escola pública”. E ainda tem pais dizendo:”quero matricular meu filho numa escola boa”. Essa escola existe?</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px;" />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> Ainda hoje, grande número de pessoas não vêm na escola um espaço capaz de ajudá-los a absorver os conhecimentos necessários a suas sobrevivências e, ainda tem “imbeciotas” (fusão de imbecil + idiota) que afirmam <u>estar atrás de certificados</u>, como se o certificado respondesse uma prova de concurso público ou teste de competencia para entrada em alguma grande empresa. Somente o pseudo-professor não compreende que essa criança ou jovem que agora está a sua frente futuramente poderá ser seu médico, advogado ou até mesmo o facínora que vai assaltá-lo. A maioria dos políticos que hoje exercem mandatos foram “<u>educados</u>” por alguns professores que talvez não tenham levado seu trabalho a sério, quiçá seja essa a causa da situação chegar onde chegou. Enquanto a Lei de Gerson imperar neste país estaremos fadados a continuar convivendo com Escolas Públicas improdutivas onde, o aluno brinca de aprender (quer apenas passar de ano para satisfazer aos pais), os professores brincam de dar aulas, supervisores querem controlar a qualidade das aulas através dos diários de classe ora, isso é fracasso puro pois, quando um professor quer, encapa os diários com bordados e rosas, entra na sala de aula, preenche tudo como manda o figurino e vai jogar baralho com os alunos, e os bobos ainda afirmam, “- o tio fulano é legal, ele nem aperta a gente”. Qualquer idiota sabe que os alunos não aprendem nada com “professor bonzinho”, só aprendem com os estigmatizados como “ruins”, que fazem cobrança das obrigações com estudo ou tarefas propostas, enfim aqueles que apertam o parafuso até cuspir a rosca. Para que possamos sonhar com uma escola que produza, é necessário uma transformação na forma como se pensa e se faz educação.<o:p></o:p></span></div>
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px;" />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> As escolas já estão sobrecarregadas com suas obrigações legais, não suportam mais receber pressões externas de órgãos que inclusive nada tem a ver com o seu funcionamento. Nos dias atuais, instituições criam projetos piratas e querem implantar nas escolas, afirmando tratar-se de interesse social, na realidade não possuem a formula nem para suas instituições, é a descoberta da América, o que incomoda é ser 520 anos após Colombo. Primeiro precisamos mudar enquanto sociedade se não quisermos ser vitimados pelo processo. Porém, tudo isso inicia na escola e por enquanto estamos longe de alcançar o modelo sonhado! AMÉM.<o:p></o:p></span></div>
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px;" /><br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">1 Suamy V. Lacerda de Abreu - Professor de História</span></div>
Blog do Tio Suamyhttp://www.blogger.com/profile/02704702774008251682noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4307096871455989612.post-46690030413543412712013-04-11T20:35:00.002-07:002013-04-11T20:35:46.570-07:00
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">O PODER DA
COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA LINGUAGEM<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<span style="font-family: Calibri;">*por Suamy Lacerda<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“As palavras possuem um espírito</b>”. Se
observarmos que nas relações interpessoais, por meio das palavras podemos trazer
valorização aos outros se as mesmas forem benditas e, se ao contrário se forem malditas
geralmente alguém pode sair magoado ou até a partir daí existir uma espécie de
litigio. Contudo o que mais ocorre é o mau uso das palavras em forma de agressões,
rótulos, adjetivos pejorativos e que tem levado até o extremo da prática do bullying.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Quando
nos expressamos, as palavras são muito poderosas, tem a força de criar ou cessar
os ânimos, conquistar ou destruir sonhos, cativar ou afastar pessoas, incitar sentimentos
ou abrir feridas que duram as vezes por toda a vida. Tudo depende da forma como
está o nosso humor, nosso dia, nossa vida enfim. A filosofia ensina que
precisamos ter cuidado com a força das palavras.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Conforme
o Professor Evaldo Costa, “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">É através do uso habilidoso das palavras
que, por exemplo, o líder conquista seguidores, obtém resultados positivos da
equipe, aumenta a produtividade da empresa, a moral dos liderados, a eficácia
dos projetos e o sucesso organizacional. Os líderes admirados são aqueles que
sabem que as palavras criam a nossa realidade, por isso dão o seu melhor para
proporcionar momentos memoráveis</i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;">.”<o:p></o:p></i></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></i>Precisamos ter
cuidado com a força da expressão, porque ela pode em alguns casos ao se projetar
ser entendida como venenosa ou até virulenta e, a partir daí ocorrer o
denuncismo e, o “linguarudo” até chegar a enfrentar um processo judicial.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Segundo
o Rei Salomão, em seus escritos postados no Livro de Provérbios, capítulo 15, versículo
1, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">A
resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira</i>”</b>, fica
claro que se na comunicação usarmos palavras ásperas, ofendemos quem nos ouve,
se ao contrário usarmos palavras brandas, suavizamos o confronto. No conjunto
podemos angariar na primeira situação simpatia e, na segunda antipatia.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Se
nos basearmos no pensamento de Platão que considerava, “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pessoas normais falam sobre
coisas,</i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">pessoas inteligentes falam sobre ideias, pessoas mesquinhas falam sobre
pessoas</b>” e, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“O sábio fala porque tem
alguma coisa a dizer</b>; <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">o tolo porque
tem que dizer alguma coisa</b>.</i>", nessa condição, ao bebermos um pouco
na taça da inteligência do filosofo, temos todos os motivos para pensar antes
de proferir julgamentos ou pensamentos oriundos de entendimentos esdrúxulos ou
ideias não sensíveis. Platão também via o ser humano como um ser social e
portanto político, a partir daí conclui-se que temos que nos preocupar com a
forma como nos comunicamos em nossos grupos de convívio social e político, na
igreja, na escola, na família, na rua, nos espaços de lazer etc., lógico tendo
cuidado com os ouvidos dos outros, até porque a máxima popular imperativa
no “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">espírito
das palavras é viva</i></b>” ao afirmar, “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">quem diz o que quer, escuta o que não quer”.<o:p></o:p></i></b></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Ao mais todos
queremos ser vistos como seres sociais, racionais no convívio e felizes em
nossa estadia enquanto seres vivos, mas, para isso temos que ter muito cuidado
em como nos expressamos com as pessoas que estão em nossa volta, porque se as
palavras possuem espírito e estamos sempre nos expressando, podemos ser admirados
ou execrados por quem nos ouve. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">*Suamy Lacerda é Professor de História.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"></span> </div>
Blog do Tio Suamyhttp://www.blogger.com/profile/02704702774008251682noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4307096871455989612.post-70554822541568152422012-03-03T21:43:00.020-08:002012-03-11T19:37:18.920-07:00OS INVESTIMENTOS DO PAC EM PORTO VELHO<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Aos 52 anos de idade, vividos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>todos nessa cidade, me encontro querendo entender o por que projetos de desenvolvimento urbano que foram aplicados em todas as capitais dos estados brasileiros dão certo e quando chegam em Porto Velho a capital de Rondônia, sempre dão errado? Tem gente que acredita em coisas do além e que inclusive está propalando aos quatro ventos que o local onde Porto Velho foi edificada exista <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>uma caveira de burro ou de bode enterrada, ou que a construção está <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>em cima de algum cemitério de alguma civilização ancestral que habitava a região no passado, enfim que tem alguma coisa no campo espiritual conspirando contra a posssibilidade de urbanização da cidade.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Durante o grande momento<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de desenvolvimento econômico<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>trazido pelas usinas, por meio das obras do PAC/Programa de Aceleração do Crescimento, que em Porto Velho está sendo entendido como PAC = <u>P</u>ossível <u>A</u>pós a volta de <u>C</u>risto, o que se esperava era que a cidade deslancha-se, com organização e urbanismo, digno dos investimentos propostos e apregoados pelo governo federal para a região, mas não é o que estamos vendo, o que se vê e, até os cegos dessa vez estão enxergando trata-se de um conjunto de ações desorganizadas, produto de uma falta de planejamento, conduzida por indivíduos graduados e pós graduados em gestão ao que parece cursadas no Instituto Universal Brasileiro, que só dão respostas evasivas sobre o porquê as obras não são concluídas e que inclusive não conseguem convencer nem eles mesmos.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Todos sabem que a Prefeitura de Porto velho não preparou a cidade para conviver com as obras, porém com todos os transtornos se elas fossem concluídas, e o povo recebesse o benefício os problemas seriam esquecidos. Aliás Porto velho realmente possui uma administração muito estranha pois, enquanto os prefeitos de outras capitais criam projetos para evitar que veículos pesados entrem dentro de suas cidades e criar transtornos no trânsito, aqui a prefeitura federalizou as avenidas centrais, trazendo o transporte pesado para desfilar em todos os horários exatamente no meio da cidade, e a Câmara de Vereadores e o povo assistiu a tudo em silêncio, o que será que está acontecendo?</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Alguém sabe onde foi parar o projeto de 100% <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>água tratada para Porto Velho? Fizeram o maior “tendel” para anunciar, até andaram ocorrendo desentendimentos entre as equipes do governo do estado e a da prefeitura em 2009, com todo mundo querendo ser o pai do menino. Parece que o projeto enquanto menino simplesmente “natimorto”. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Em tempos de pós Termópilas, é claro não acreditamos mais em ninguém, mas mesmo assim seria tão bom que alguém falasse a verdade, mesmo que ouvi-la nos irritasse, mesmo que nos arrependêssemos de ter votado por duas vezes em um determinado cidadão para prefeito que “prometeu como sem falta e faltou como sem dúvida”.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">No período de festas de fim do ano de 2011 e agora no mês de fevereiro de 2012, durante as grandes chuvas (que são naturais no período), doeu assistir na televisão o "Homem" falando na “cidade melhor para todos” e, ao mesmo tempo os jornais locais apresentarem informações de que parte da zona leste tinha virado “Atlântida”, ou seja, tinha submergido, ido para o fundo. E o pior é que não aparece nenhum filho de Deus para falar nada que proceda, perderam totalmente o senso de responsabilidade administrativa, social, o escrúpulo, a sensatez se é que já possuiram.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Recentemente os habitantes da zona norte, mais precisamente do Bairro Nacional na Estrada do Belmont, um corredor importante de produtos de exportação, ponto de arrecadação de tributos, assistiram o cúmulo do absurdo, quando nos jornais televisivos as autoridades tanto do município quanto do estado praticaram um “jogo de empurra – empurra, ou pega que o filho é teu”, e ninguém assumiu de quem era a responsabilidade pela manutenção da estrada, até porque o buraco inicia atrás da Expovel e só acaba no ponto final do transporte coletivo, ou seja é um buraco só. Os moradores nessa situação principalmente aqueles que moram mais afastados assistiram as evasivas dos dois grupos sem entender muito do que se tratava, e pasmem estamos no ano eleitoral, essa gente vai em julho nesses mesmos lugares pedir votos desses munícipes, bom, tomara que levem no mínimo uma carreira. Agora vêm as perguntas, dá para acreditar nessa gente? A quem eles querem enganar?</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Surgem algumas perguntas que não querem calar: por que em Manaus, capital do Estado do Amazonas iniciou-se a construção de um viaduto em 2010 e ele já foi entregue e o povo está já usufruindo da obra? Por que também no mesmo estado foi construída uma ponte, obra similar a do Rio Madeira e em menos de 2 anos foi entregue? Será que os engenheiros do Amazonas são formados em engenharia civil e os nossos são formados em engenharia de “engenho de açúcar”, ainda vivendo o período da colonização brasileira?<o:p></o:p></div><span style="font-family: Times New Roman;"></span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Desperta povão, essa história de cidade melhor para todos, de bolsa família e outros artifícios clientelistas que possuem apelo apenas eleitoreiro está nos causando prejuízos, se continuarmos apoiando essa prática populista (que inclusive supera em muito a política do "pão e circo" criada na República Romana) e, se deixarmos essa gente continuar no poder, certamente vão continuar tomando banho com nosso dinheiro e nos tratando como bobos, é melhor mudarmos e escolher pessoas que nem conheçam esses nojentos. Tenho dito.<o:p></o:p></div><span style="font-family: Times New Roman;"> </span><span style="font-family: Times New Roman;"> </span><br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: right;">Suamy Lacerda – é professor em PVH<o:p></o:p></div></span><span style="font-family: Times New Roman;"> </span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: right; text-indent: 35.4pt;"></div>Blog do Tio Suamyhttp://www.blogger.com/profile/02704702774008251682noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4307096871455989612.post-19071716006156293972011-10-08T16:01:00.000-07:002011-10-08T16:31:22.328-07:00TEMPO DE TREVAS<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;"> Em tempos em que se propala aos quatro ventos que a educação é a grande saída para os problemas nacionais e, que se insiste em debater sobre um assunto já saturado que é a urgente necessidade de qualidade na educação brasileira mas, que nunca foi determinantemente enquanto obrigação do governo federal colocada como objetivo/meta no país, para se poder mensurar o efeito, em tempo em que também é uníssono o coro em reconhecimento de que existem vagas no mundo do trabalho, o que não existe é mão de obra bem preparada para assumir os postos de trabalho, enfim tudo favorável ao desenvolvimento de projetos educacionais voltados a capacitar seres humanos, para que no futuro possam desenvolver uma sociedade melhor, ao mesmo tempo ainda sobrevivem as figuras dos <i style="mso-bidi-font-style: normal;">trogloditas</i>, criaturas jurássicas, fora de seu tempo, tradicionalistas de carteirinha, e que seus propósitos ao menos é o que deixam transparecer, é o de usar suas forças <b>para desestruturar projetos organizados e que conduzem alunos em seus vôos rumo ao sucesso de suas vidas. </b></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;"> Que os verdadeiros educadores sempre conviveram com falta de apoio e dificuldades trazidas por forças externas a saber: <b>família</b>, que na maioria das vezes sabe que seu pupilo não é essa coca cola toda, e insiste que mesmo assim tem que ser promovido e que o “bichinho coitado, sempre está com a razão”; <b>os órgãos de defesa dos direitos civis</b> que mais prejudicam do que ajudam(a turma do constrangimento); <b>técnicos superados pelo tempo</b> e sem criatividade e dinâmica para trabalhar uma gestão salutar e profícua, que ajude à comunidade estudantil a evoluir em sentido ao sucesso e bem estar social pois, essa é a função precípua da escola. Agora conviver com “colegas” de trabalho que buscam desestruturar projetos que dão certo, aí se trata da própria escuridão, estado de <b>trevas </b>total, o próprio caos.</span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;"> Será que essas criaturas não conseguem entender que se todos se juntarem em torno de um único objetivo, se todos os gestores, professores, funcionários <b>e a parte saudável da comunidade estudantil </b>organizarem as forças para quebrarem os paradigmas que secularmente afirmam que “a escola pública é ruim”, e todos lutarem para que a mesma melhore, mesmo assim será difícil transpor os problemas gerados pelos conflitos sociais existentes permanentemente na sociedade? Agora imaginem divididos, cada um puxando para um lado, promovendo fofocas que conduzem a contendas? São exatamente esses que se lançam contra o Projeto Terceirão da Escola João Bento.</span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;"> Essa gente, não conseguiu aprender sequer o ensinamento das formigas que trabalham no mesmo sentido ou abelhas que conduzem para um mesmo sentido produtos de grandes distâncias tudo para garantir seu amanhã.</span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;"> É preciso que a<b> comunidade estudantil</b> lute para manter seus interesses vivos, isso sim exige um movimento de repulsa, isso sim exige mobilização dos alunos, dos pais, do conjunto de profissionais que trabalham na instituição, um ajuntamento de forças para lutar para manter as conquistas sociais tendo suas ações garantidas através da continuidade daquilo que dá certo.</span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;"> É preciso que seja entendido que quando aparecem falhas em projetos, não se deve propor intervenção, fechamento de ações, paralisação de ações e sim propostas para como melhorar. Só que, só apresenta proposta quem as possui, quem não as possui e isso tem se tornado comum, aparece fazendo o óbvio: jogando pedras. E so joga pedras quem está embaixo, por dois exatos motivos: 1º está proximo das pedras, 2º porque quem está em cima da escada está longe das pedras e só olha para cima para o proximo degrau a ser conquistado.</span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri;">Concluindo, é lamentável que um projeto que nos últimos 10 anos enviou 960 alunos para instituições públicas de ensino em todos cursos por elas ofertados, mais de 1000 alunos ganharam bolsas integrais no Pro Uni nas IES privadas localizadas em Rondônia e outras unidades da federação brasileira e, mais de 2000 alunos fizeram curso superior pelo FIES em cursos e IES de suas preferências agora e só agora receba um <b>combate tal virulento</b>, buscando a desestabilização. </span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri;">Fica a questão: será que a questão <b>é com o Projeto Terceirão</b> ou, <b>questões de foro pessoal</b> envolvendo servidores, questões pessoais, ego de alguns, fraqueza de outros, desequilíbrio de outros, despreparo de outros, “inteligência polítiqueira” de outros, eleição de gestores se aproximando ou interesse de alguém que no governo passado passou o tempo todo fora de escola, mamando nas tetas do governo e agora está fora e como estão sendo obrigados a trabalhar resolveram dar trabalho. O certo é que <b>deve ter algum interesse escuso </b>no meio desse veemente <b>“fora terceirão”</b>, resta saber como vão comportar-se os pais de alunos que já estão sonhando em 2012 matricularem seus filhos no, se tudo continuar dando errado para a escola, “ extinto terceirão”.</span></div><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Só nos resta juntar os pensamentos aos de todas as forças positivas da natureza, para que possam convergir e proteger o pouco que a população menos favorecida ainda tem e, torcer para o bem vencer. Tenho dito.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Calibri;"> Tio Suamy</span>Blog do Tio Suamyhttp://www.blogger.com/profile/02704702774008251682noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-4307096871455989612.post-4371763915534620532011-05-28T12:51:00.000-07:002011-05-28T13:42:06.264-07:00<span style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><strong> </strong></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong> DEMOCRACIA À BRASILEIRA</strong></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #333333; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 11.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> O Brasil realmente é um país diferente, especial e, talvez a felicidade contida nesse povo, ao menos é o que se prega nas propagandas, venha da necessidade de deturpar toda e qualquer forma organizada ou modo de produção que as outras sociedades internacionais através de suas histórias desenvolveram, a saber: democracia, aristocracia, escravismo, socialismo e até o capitalismo. Se a análise desenvolve-se pelo olhar da história então sai do campo do engraçado para o espaço do desgraçado em menos de segundos, e a partir daí os estudantes de história de posse da tal visão dita crítica desenvolvem o próprio caos.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #333333; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 11.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> A tal da democracia grega vagou por milhares de locais até chegar à terra da deturpação de tudo que já foi criado por deuses e homens, aqui virou algo que chega ao absurdo de permitir que alguém desvie 169 milhões de reais e nunca devolva sequer um centavo e, outro sob a capa de jornalista e desafiando as leis nacionais matou a namorada e alegou crime passional, onze anos depois foi preso, agora alega que é cidadão de terceira idade e que os juízes têm que cumprir o Estatuto do Idoso. A fim de acordar a sociedade para o bullying que supostamente sofreu na adolescência, outro cidadão em pleno uso de seus direitos democráticos ( o direito de ir e vir), adentrou uma escola, exterminou 13 crianças indefesas em sala de aula; um ministro da república multiplicou seu patrimônio em sessenta dias por no mínimo 30 vezes e, de forma cômica está ganhando tempo por meio de uma briga de gato e rato se pode ou não questionar a riqueza ganha em tempo recorde pelo homem. Tem outra situação que constrange qualquer cidadão e que recentemente está sendo vivenciada pela sociedade brasileira pois, quando um criminoso é recolhido ao presídio os filhos dele recebem uma pensão para sobreviver e, os filhos da vítima que se danem, o estado brasileiro destina aos filhos das vítimas uma tal de assistência social que nunca funciona, e, aí aparece um cidadão na televisão dizendo que "o crime não compensa", quem acredita nisso? o sentimento de impunidade tomou conta da sociedade brasileira. E agora no tempo do "politicamente correto", aparece o governo federal defendendo o combate a homofobia, com práticas que desenvolvem claramente a heterofobia; aluno mata professor, quatro ou seis crianças adolescentes se organizam buscando transformar uma mentira em verdade, onde vamos chegar? Até porque quando defendemos um ponto de vista na maioria das vezes agredimos os que se opõem a ele e aí a confusão aumenta. E tem mais, a sociedade não crítica quem rouba, critica quem é pego roubando, e tem gente que chama esse último de otário, porque foi encontrado roubando, chegamos a conclusão que nossa crise é moral.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #333333; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 11.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> A democracia que foi criada na Grécia com finalidade de possibilitar ao povo (cidadãos), participarem administrativamente dos rumos que a época se dava à vida em sociedade, no Brasil é usada de forma deturpada. Gostaria de saber onde está escrito que democracia é a forma de organização social ou governo, em que todos podem fazer o que bem querem, na hora que querem? Perdemos totalmente o freio, os limites.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #333333; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 11.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> Hoje já sabemos que certamente os interesses oriundos das relações econômicas é que ditam os rumos da prosa, assistimos descabidamente, em forma de atentado ao pudor, o ponto de vista de indivíduos que militam na área da ciência jurídica, que já inclusive perderam a cerimônia, ao afirmarem em redes de televisão que para justiça a "interpretação da lei, não obedece aos valores do certo e do errado" ou, "sou advogado, não importa o que meu cliente fez o que importa é que ele tem direito e quero ganhar meu dinheiro", então não importa que crime o indivíduo tenha cometido, ele está em um estado democrático de direito e o resto pouco importa. A partir daí observa-se que o certo e errado pouco importam para a justiça, e sim quem conseguir convencer melhor ou se a questão é dinheiro quem paga melhor e aí quem está certo sempre leva a pior.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #333333; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 11.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> Entendemos que, se nos idos de 1964, a sociedade brasileira soubesse que o projétil atirado viria com sentido ao seu próprio pé, com certeza teria lutado para desenvolver algo um pouco mais inteligente do que essa democracia forjada no interesse escuso, abusivo e sem limites. Agora é tarde Inez é morta e precisamos usar de toda inteligência possível para reorganizar essa sociedade desvirtuadora de valores morais, em busca de uma saída que muitos entendem estar na educação. O problema é que o problema está sendo vivenciado agora e, o discurso governamental nacional em favor da educação também é desvirtuado pelos próprios executores e a partir daí não se pode antever algo em curto prazo. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #333333; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 11.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> Para concluir devemos afirmar que só Jesus Cristo possui saída para resolver essa causa<strong>. </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><br />
</div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><strong>Prof. Suamy V. Lacerda de Abreu/LP História</strong></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><br />
</div>Blog do Tio Suamyhttp://www.blogger.com/profile/02704702774008251682noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4307096871455989612.post-28294418028592496832011-05-07T07:44:00.000-07:002011-05-07T08:10:55.909-07:00<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #003300;">EXISTE NECESSIDADE DE CONFIRMAÇÃO DO DIREITO CONSTITUÍDO?</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #003300;">Quem assistiu a defesa desenvolvida pelos ministros do STF, nos últimos dias 04 e 05/05/2011, a respeito da legalização das uniões homo afetivas, deve até agora estar buscando entender onde aqueles senhores queriam chegar. Para quem acompanha as lutas do povo brasileiro em busca de legitimar, seus direitos, e possui o mínimo de esclarecimento necessário, já deve ter lido ou ouvido falar do artigo 5º da Constituição Federal: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Todos são iguais perante a lei</i>, [...] e, a partir daí surge a pergunta que não quer calar: que igualdade é essa que precisa volta e meio ser discutida ou reafirmada? A Constituição Federal está em vigor? Será que tem alguém deturpando a lei maior? Quem legalmente constantemente manipula a operacionalidade da lei? Quem jurou cumprir a Constituição Federal?</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #003300;">Estamos desconfiados que tenha alguma coisa estranha por traz dessa discussão, pois se já está na lei que todos são iguais, por que a mais alta corte de justiça do país debate um assunto que eles mesmos sempre afirmaram e, qual a necessidade de passarem mais dois dias afirmando o que já está escrito nas estrelas e já temos como direito líquido e certo? A partir daí realmente gerou-se a desconfiança.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #003300;">Temos observado que essa história de que a lei é igual para todos, é um pouco fantasiosa, posto que: se um cidadão comum é encontrado levando sem pagar uma garrafa de cachaça em um boteco e a policia for acionada, ele vai direto para a cadeia, pois, até que se prove o contrário, trata-se de apropriação indébita, portanto um crime. Ao contrário se um político for também encontrado desviando grandes quantias dos cofres públicos, o responsável pelo cofre afirma que não viu nada, que ninguém prova nada, estão querendo boicotar o governo dele e, o povo ainda diz “coitado, estão perseguindo, deixa o homem trabalhar”, e o pior: ninguém vai para cadeia. Por outro lado a mídia se divide, uns defendem e outros atacam, e nos comentários dos periódicos eletrônicos, tem gente jogando pedra e outros defendendo. Afinal o que povo quer? Que a lei seja cumprida em sua essência ou que se mantenham os valores do senso comum, que determinavam: “aos amigos ricos do poder, as benesses da lei, aos pobres os rigores da lei”.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #003300;"> Mas por que estamos levantando essa lebre? Devido a prodigalidade de leis no Brasil, pois é lei complementando lei, lei revogando lei que detalha lei, enfim trata-se do próprio “inferno das leis”, e o pior é que muitas não são cumpridas. O Brasil é um país laico? O artigo 5º da CF por acaso institui a família tratada pela sociologia como “nuclear”, como a única permitida? Que diferença faz na organização de uma família, se ela é composta por um homem e uma mulher, por dois homens ou por duas mulheres. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #003300;">Afinal o que é um casamento? Uma união estável, se for, trata-se de um contrato social, e hoje sabemos que a maioria dos casais não são “casados” civilmente, ao que parece, todo interesse em controlar está voltado apenas para quando futuramente ocorrer o litígio ou alguém partir desta para a outra dimensão. Através de situações apresentadas pela mídia, também existem dúvidas até em juristas em como vão aplicar a Lei Maria da Penha caso seja necessário, em um casal composto por dois homens. Ao que tudo deixa acreditar estamos assumindo obrigatoriamente que as uniões estáveis no Brasil em maioria funcionam em estilo de “contratos de gaveta”. E daí, qual o problema, se for a forma conveniente e barata? </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #003300;">O que o estado nacional e a sociedade devem exigir, é que todos respeitem a lei e, os que não a cumprirem, que sejam por ela punidos. De qualquer forma, surgem novas questões: a sociedade tem como impedir de homossexuais se unirem? Quem é que paga as contas dos casais que mantém relações homo afetivas? A causa do desconforto de setores da sociedade é falta de dispositivo legal ou causada por um preconceito extremista que cheira a Paquistão/Afeganistão? Esses cidadãos possuem isenção tributária ou como todos os outros são pagadores direta ou indiretamente de mais de 60 impostos? Por fim precisamos compreender que as relações homo afetivas existem há milhares de anos e aqueles que possuem dificuldades de convivência ao menos se permitam afastar-se do extremismo preconceituoso, respeitem as leis, pois a partir daí conseqüentemente estarão respeitando a existência dos outros e, nunca é tarde para uma boa leitura em livros de sociologia, pois é lá que estão analisadas as questões que envolvem o conflito social. A lição que fica é que precisamos aprender a conviver com as diferenças. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #003300;">Concluindo, é uma pena que a mais bem remunerada corte judicial brasileira, que vive assoberbada por tantas causas importantes, esteja gastando seu precioso tempo com esse tema, posto existir necessidade urgente na a interpretação das grandes questões nacionais não resolvidas e afastar-se daquelas que o povo definitivamente já resolveu e, que inclusive enquanto povo, não quer debater sobre elas, até porque após esse tipo de debate, nunca ocorre a tão sonhada isenção fiscal como premio aos cidadãos. Por enquanto, tudo o que podemos dizer é que todos continuem cumprindo as leis e pagando os impostos, pois isso no estado democrático de direito é o que vem a ser cidadania. Tenho dito.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;"><br />
</div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #003300; font-size: 8pt; line-height: 150%;"> </span></b></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><br />
</div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #003300; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Prof. Suamy V. Lacerda de Abreu/LP História</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #003300; font-size: 6pt; line-height: 150%;"></span></b></div>Blog do Tio Suamyhttp://www.blogger.com/profile/02704702774008251682noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4307096871455989612.post-41495839358877248382011-05-06T08:40:00.000-07:002011-05-06T09:59:31.335-07:00<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><span style="color: #003300;"><strong> </strong></span><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><span style="color: #003300;"><strong>A VOLTA DAS LINHAS</strong></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><span style="color: #003300; font-size: 8pt; line-height: 150%;"><strong> </strong></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #003300;">A vontade e necessidade de escrever apareceram e aí, estamos de volta, com o nosso velho e complicado, às vezes não compreendido “ponto de vista”, mas tenham certeza, ele é fruto de muita leitura, um esforço muito grande para manter afastado os valores do senso comum (que às vezes fazem mal ao mundo), bem como, de um ideário de vida que observamos ser desenvolvido durante a humilde existência das pessoas que buscam de forma racional pautar suas existências.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #003300;">A presunção nunca foi nosso instrumento de condução cotidiana, ao contrário de outros incautos, que se oferecem para desenvolver tarefas, nós sempre fomos convidados para desenvolvê-las, portanto, não esperem deste velho professor, incoerências, politicagem sindical ou partidária, conversa fiada, achismo, puxa-saquismo, baixo astral, valores escusos ou linhas tortas, contendo devaneios, desajustes, desequilíbrios ou qualquer outra forma de manifestação que seja voltada ao desvalor, humano e social. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #003300;">Tudo que desenvolveremos será primordialmente coerente, de cunho educacional, sensitivo, flexível, equilibrado científico com pitadas de críticas à política desenvolvida por instituições, sejam privadas ou públicas, à pessoas inconvenientes que não sabem seu lugar, que não respeitam os direitos sociais instituídos, hipócritas de carteirinha, caluniadores, a turma do “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, àqueles que acreditam tudo só estará bom “se for ele fazendo”, a turma do “se fosse eu”, aqueles que possuem fórmulas para aplicar na vida dos outros quando na realidade não dão conta nem das suas, os egocêntricos, aqueles que dizem que só existem homens de bem no seu partido político, e que não acreditam que em todos os lugares existem pessoas boas e ruins e, é claro tudo sempre visto pelo aspecto humano. Primeiro temos que ver o que eles estão fazendo, o que diz a lei, depois faremos a análise se os comportamentos, o “como está sendo feito”, está concatenado com a forma que a moral social indica e a lei impõe, portanto o “como deve ser feito”. Prometo não pegar corda, quando a turma do baixo astral retrucar, pois faz parte. </span><span style="color: #003300;">Então meus caros a partir de agora podem aguardar textos responsáveis, de acordo com a nossa personalidade, e quem nos conhece já sabe que não fugiremos da linha, que seremos coerentes como sempre fomos, somos e com o que pretendemos continuar a ser, até porque não podemos fugir da premissa histórica de que: “nós somos aquilo que nós fomos”. Pois bem, por enquanto é isso. Amém.</span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><strong>Prof. Suamy V. Lacerda de Abreu/LP História</strong></div><strong> </strong></div></div></div>Blog do Tio Suamyhttp://www.blogger.com/profile/02704702774008251682noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4307096871455989612.post-74070490264734675372011-05-04T18:25:00.000-07:002011-05-04T19:30:10.753-07:00COMO CONDUZIR ALUNOS AO ENSINO SUPERIOR COM O ATUAL ENSINO MÉDIO? É POSSÍVEL ?<div align="center"><br />
</div> * Por <b>Suamy V. Lacerda de Abreu<sup>1</sup></b><br />
<br />
<div align="justify">A possibilidade de continuidade aos estudos de ensino superior por alunos de baixa renda é mínima. A exclusão social histórica e o abismo que separa as classes sociais ainda são fortemente vistos no Brasil. Para que esse quadro seja modificado, antes de tudo é necessário que haja uma reforma do ensino básico público no país, que coloque em condições de igualdade alunos de diferentes etnias e características socioeconômicas. Esta analise pretende levantar dados sobre a importância de melhoria na qualidade do ensino público ofertado, com sentido de permitir que cada vez mais discentes da rede pública de ensino ingressem nos cursos oferecidos pelas universidades federais e programas de incentivo. Será utilizado como estudo de caso o Projeto Terceirão, realizado na Zona Sul da cidade de Porto Velho a capital do Estado de Rondônia. Através deste exemplo demonstraremos como programas de planejamento em políticas públicas e experiências pedagógicas podem provocar mudanças significativas com possibilidades de inclusão de pessoas de baixa renda no ensino superior do sistema educacional brasileiro.</div><div align="justify">Os métodos que levam ao tema proposto tiveram como marco inicial a pesquisa sobre a qualidade do ensino oferecido pelas escolas públicas levando cada agente do processo a apropriar-se do problema, ou seja, adquirir consciência dele, identificando a origem e como superá-lo. É claro que se trata de discussão analisada por diversos interessados da área educacional, política, do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação, da Secretaria de Educação Básica do MEC e de setores da Universidade brasileira sejam federais ou privados voltados à formação para a docência.</div><div align="justify">Para estudo de caso foi escolhido o Projeto Terceirão aplicado na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Prof. João Bento da Costa, que prioriza uma educação com qualidade para as comunidades sociais que freqüentam a escola pública visando à continuidade dos estudos em nível superior.</div><div align="justify">Após esse procedimento inicial, outros procedimentos metodológicos foram realizados como a leitura de documentos relacionados ao tema da expansão e melhoria do ensino médio; e a aplicação e observação dos resultados obtidos pelo projeto Terceirão e a realização de entrevistas com os docentes envolvidos no projeto. Foram utilizadas ainda algumas informações, colhidas nos procedimentos realizados pelo projeto Terceirão e outros projetos aplicados em outros Estados buscando construir uma discussão sobre a melhoria do ensino nas escolas públicas e a busca pela inclusão social dos alunos de baixa renda.</div><div align="justify">Um dos fatos marcantes da recente história da educação brasileira é a expansão do ensino médio. Esta nova realidade traz novos desafios, como as necessidades de superar a inadequada educação acadêmica tradicional e de atender a um leque muito mais amplo de diversidades, num contexto de rápida mudança econômica, cultural e social, além de assegurar maior qualidade (UNESCO, 2001; p. 21-25).</div><div align="justify">Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, o Ministério da Educação – ao propor a reforma do ensino médio – procura atender às necessidades postas por um cenário de profundas mudanças sociais, econômicas, políticas e culturais de âmbito mundial (MARTINS, 2000; p. 67-87). </div>A educação básica tem por finalidade, segundo o artigo 22 da LDB:<br />
<br />
<div align="right"><i>“desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação </i></div><div align="right"><i>indispensável </i><i>para o exercício da cidadania </i></div><div align="right"><i>e fornecer-lhe meios para </i><i>progredir no</i></div><div align="right"><i> trabalho e em estudos posteriores”. </i></div><i> </i><i> </i><br />
<div align="justify">Esta última finalidade deve ser desenvolvida de maneira precípua pelo ensino médio, uma vez que entre as suas finalidades específicas incluem-se “a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando”, a serem desenvolvidas por um currículo, que destacará a necessidade de apoio tecnológico básico à educação, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania. </div><div align="justify">Nos países desenvolvidos, que apresentam um nível expressivo de inclusão dos diferentes segmentos sociais no processo de escolarização básica, a atenção maior é dirigida às demandas do processo de modernização. </div><div align="justify">O ensino médio é chamado a contribuir para uma formação mais geral e equilibrada dos indivíduos, atentando para o desenvolvimento de competências sociais, cognitivas e afetivas, que os qualifiquem a participar de um projeto de modernização e democratização da sociedade (MITRULYS, 2002).</div><div align="justify">A trajetória que vai desde o ingresso na universidade pública até a conclusão da formação superior é hoje, em Rondônia e no Brasil, um privilégio da minoria da população de baixa renda. O agravamento da crise econômica e, conseqüentemente da desigualdade social no país vem impedindo aos jovens de baixa renda alcance a realização desse objetivo. </div><div align="justify">Embora esteja previsto na Constituição Federal que “a educação é direito de todos”, na prática observamos que a educação superior é um privilégio de poucos. E, o principal percalço da situação enfocada neste sentido, refere-se ao modelo de Ensino Médio adotado nas escolas públicas e as dificuldades inerentes à estrutura, qualificação dos profissionais e preparação adequada dos alunos aos concursos vestibulares públicos. Segundo Benevides (2004, p. 21-24) tais problemas decorrem da especificidade do acesso ao ensino superior, que vêm da negação do direito fundamental à educação.</div><div align="justify"><br />
</div><b><span style="font-size: large;">A DEMOCRATIZAÇÃO DO ENSINO</span></b><br />
<div align="center"><br />
</div><div align="justify">O paradigma do conflito na sociologia da educação, tem apontado para a estratificação e segmentação dos sistemas educacionais, à imagem e semelhança da estratificação das suas sociedades. Desse modo, sob a veste da meritocracia, a escolarização é a base para uma mobilidade social limitada, na qual têm maior vantagem os que possuem capital cultural (BOURDIEU & PASSERON, 1992).</div><div align="justify">A teoria da correspondência, por sua vez, ainda que com grandes limitações destacou que as relações sociais de produção determinam as relações sociais de educação, de tal modo que resulta em uma socialização diferenciada dos alunos, isto é, alunos destinados a diferentes classes sociais recebem escolaridades de tipos diversos (BOWLES & GINTIS, 1977).</div><div align="justify">Sabe-se que historicamente no Brasil o acesso ao ensino superior é influenciado pela origem social do estudante. A educação pode não só constituir um fator de mudança e mobilidade social como também contribuir para a manutenção das desigualdades. </div><div align="justify">Pesquisas educacionais têm demonstrado que alunos oriundos de escolas públicas obtêm mais sucesso nos processos seletivos das instituições de ensino superior privadas, enquanto os provenientes de escolas particulares, em sua maioria, conseguem êxito nos processos seletivos das instituições públicas de ensino superior. A dualidade entre escola privada e escola pública tem sido utilizada para explicar em parte as diferenças de desempenho dos candidatos na seleção à educação superior (BORGES E CARNIELLI, 2005).</div><div align="justify">Os resultados apresentados permitem-nos concordar com Ribeiro (1988, p. 93-109) quando ressalta que “a seletividade escolar não se apresenta como uma questão exclusivamente pedagógica. Pelo contrário, caracteriza-se como uma questão de seletividade social”. </div><div align="justify">Os cursos preparatórios são mantidos pela iniciativa privada e, em sua maioria, cobram preços elevados. Vahl (1980) ressalta que para obter aprovação no vestibular, freqüentar o cursinho (nome popular dos cursos preparatórios) tornou-se imprescindível. Freqüentá-lo é um indicador de que o candidato tem condições de assumir os seus custos. Daí afirmar que o fator socioeconômico influencia o acesso ao curso superior. </div><div align="justify">Guimarães (1984) registra que os cursinhos tornaram-se, ao longo dos anos, negócios vultosos e só podem freqüentá-los os candidatos que conseguem assumir os altos preços das mensalidades. É contundente ao afirmar que "cursos e colégios fabricam candidatos mesmo sabendo que a maioria deles não vai passar". </div><div align="justify">Vahl, que realizou seus estudos na década de 1970, e Guimarães, na década de 1980, demonstraram que a passagem pelos cursos preparatórios é um dos fatores que contribuem significativamente para a aprovação no vestibular. Esses estudos foram realizados em épocas diferentes, em contextos diversos. </div><div align="justify">Entretanto, os resultados ora apresentados ratificam as conclusões de Vahl e Guimarães, podendo-se afirmar que ainda não há sinalizadores de que, em curto prazo, a exigência do "cursinho" seja extinta para o ingresso nas instituições e cursos superiores mais concorridos. </div><div align="justify">De acordo com Braga, Peixoto e Bogutchi (2001), verifica-se uma diminuição da fração de candidatos oriundos de estratos sociais de baixa renda para as carreiras de grande prestígio social, pois estes optam pelas carreiras de menor prestígio, menos concorridas. </div><div align="justify">Cardoso (apud AMARAL, 1998), ao abordar a questão de cobrar pelo ensino superior público e discorrer sobre assertivas de que nas universidades públicas predominam estudantes filhos de ricos, porque tiveram acesso à escola fundamental e média organizada pelo setor privado, afirma que a solução seria “melhorar o ensino público em todos os níveis”.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="right"><i> “Percebe-se que um outro fator importante é a má </i></div><div align="right"><i>distribuição de renda no Brasil, que assegura a deter-</i></div><div align="right"><i>minada camada social certos privilégios, entre eles, </i></div><div align="right"><i>ofertar aos filhos complementação da formação edu-</i></div><div align="right"><i>cacional que a escola regular, mesmo de qualidade, </i></div><div align="right"><i>pública ou privada, não oferece e que faz diferença </i></div><div align="right"><i>na concorrência para o acesso ao ensino superior </i></div><div align="right"><i>aos cursos e instituições mais prestigiados </i></div><div align="right"><i>socialmente” </i></div><div align="right"><i>(BORGES E CARNIELLI, 2005, p.113). </i></div><br />
<b><span style="font-size: large;">O PAPEL DA INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO</span></b><br />
<br />
<div align="justify">Não é um exagero afirmar-se que a <i>inclusão </i>é hoje um dos temas mais candentes e difíceis nas discussões sobre educação, no Brasil. </div><div align="justify">Vive-se um momento em que, na maioria dos acalorados debates sobre o assunto, sobram opiniões e posicionamentos políticos, mas faltam clareza e objetividade sobre aquilo que é dito. Isso é assim não apenas porque a inclusão é um tema que só recentemente entrou na agenda das políticas públicas, mas, também, porque, sob essa palavra, coloca-se em jogo um intrincado conjunto de variáveis sociais e culturais que vão desde princípios e ideologias até interesses e disputas por significação (VEIGA-NETO & LOPES, 2007).</div><div align="justify">Seja como for, se por um lado não é o caso de glorificar a inclusão <i>per se</i>, por outro lado também não se trata de simplesmente rejeitá-la. Como em qualquer outra questão social, é preciso sempre examinar detida e cuidadosamente os elementos que estão em jogo, em termos de suas proveniências e emergências, articulações, superposições, especificidades, efeitos. Assim como não resolveremos os problemas sociais simplesmente “melhorando a educação”, não “salvaremos a educação” simplesmente efetivando a inclusão escolar até porque o maior problema está na falta de vagas (Idem, 2007).</div><div align="justify">Desse modo, entendendo as políticas públicas de inclusão escolar como manifestações da governa mentalização do Estado moderno, é fácil compreendê-las como políticas envolvidas com (e destinadas a) uma maior economia entre a mobilização dos poderes e a condução das condutas humanas. O que elas buscam é “atingir o máximo resultado a partir de uma aplicação mínima de poder” (GOLDSTEIN, 1994).</div><div align="justify">No caso das políticas de inclusão escolar, é fácil ver que a intervenção do Estado é bem maior do que costuma acontecer quando este promove campanhas públicas, mesmo que estas utilizem a escola como ambiente de aplicação e propagação, porém em sua maioria elas não são voltadas ao ensino aprendizagem e sim ao clientelismo político (VEIGA-NETO & LOPES, 2007).</div><div align="justify">Segundo Bueno (2000, ), as políticas de educação inclusiva constituem um exemplo do modo como as tendências e os traços da sociedade antes citados criam condições específicas de funcionamento dos sistemas de educação. As políticas inclusivas estão baseadas em princípios morais e políticos estabelecidos nos documentos nacionais e internacionais e na legislação, tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento: a educação de qualidade tem se tornado um direito humano inquestionável e os países têm formulado políticas e leis que, aparentemente, visam a garanti-la. </div><div align="justify">As políticas, como vimos, muitas vezes contêm prescrições detalhadas sobre vários assuntos (acessibilidade, flexibilização do currículo, suporte para professores e alunos etc.). Entretanto, algumas questões permanecem: Por que é tão difícil implementar políticas de educação inclusiva? Por que é tão larga a brecha entre as políticas e as práticas? O objetivo de tornar a educação acessível a todos os membros de uma comunidade (como explicitado na maioria dos documentos oficiais) colide com a rigidez dos tempos, a tendência à homogeneização e a necessidade de obter um alto desempenho (medidas da qualidade).</div><div align="justify">Sabedores de que avançar para estabelecer uma proposta de escola inclusiva não é tarefa simples, conscientes de que existirão resistências, contradições e dilemas importantes que dificultarão ou mesmo tentarão impedir o desenvolvimento de políticas eficazes em prol da inclusão, como cita Demo (2003): </div><br />
<div align="right"><i> “Em nosso caso, a escola fundamental, pública, gratuita </i></div><div align="right"><i>universal, está, à revelia, absolutamente focalizada sobre o </i></div><div align="right"><i>pobre porque é como regra, “coisa pobre para pobre”. Com </i></div><div align="right"><i>isto evita-se o que a elite teme, ou seja, que o pobre, um dia, </i></div><div align="right"><i>venha a ter a mesma oportunidade escolar que eles possuem </i></div><div align="right"><i>no sistema privado”.</i></div><br />
<div align="justify">Representando os interesses dos novos grupos de concluintes da educação básica, proliferaram, a partir do final dos anos 90, movimentos sociais com um duplo objetivo: preparar segmentos populares para acesso ao ensino superior, mediante a organização de cursinhos pré-vestibulares, gratuitos ou sem fins lucrativos, e pressionar órgãos de governo por ações afirmativas de inclusão social no que tange às oportunidades de continuar os estudos em nível superior. </div><div align="justify">Alguns desses movimentos, de perfil racial, inscrevem-se em uma concepção de ação afirmativa de caráter compensatório, lutando pela reparação de injustiças sociais, enquanto outros, de caráter mais preventivo e racialmente neutros, pautam-se pela idéia de promoção de maior diversidade social, procurando propiciar a ascensão e o fortalecimento de grupos da população sub-representados no ensino superior. Contudo, um exame mais acurado dos programas revela aspectos importantes dessas experiências de ação afirmativa que permitem melhor compreensão dos elementos que podem contribuir para aumentar as possibilidades de êxito dos alunos oriundos dos estratos sociais mais populares. </div><div align="justify">Tedesco (2004), ao analisar as estratégias políticas mais apropriadas para romper os determinismos sociais e culturais dos resultados de aprendizagem, aponta, entre outras opções, para a dimensão pedagógica, com especial ênfase nas chamadas “políticas de subjetividade”. Defende, assim como Cury (2005) e outros estudiosos, a primazia das políticas públicas de caráter universal que garantam igualdade de oportunidades educacionais para todos por ser esta a base da cidadania e do domínio dos códigos de acesso ao mundo, condição primordial de formulação de demandas, desenvolvimento pessoal e emancipação. Ambos, porém, reconhecem que, apesar de condições objetivas mais favoráveis em que se desenvolve o processo educativo, em termos de legislação, investimentos e cobertura, as desigualdades no campo da educação persistem e continuam associadas à origem social dos alunos. Sabendo que avançar para estabelecer uma proposta de escola inclusiva não é uma tarefa simples, pois é preciso ter a consciência que existem resistências, contradições e dilemas importantes que dificultam ou mesmo impedem o desenvolvimento de políticas eficazes em prol da inclusão, nessa visão capitalista de educação Paro (2003) faz a seguinte referência:</div><div align="justify"><br />
</div><div align="right"><i> “Na sociedade capitalista a aula é, de fato, considerada o produto do processo </i></div><div align="right"><i>de educação escolar. É a aula, enquanto mercadoria, que se paga no ensino pri-</i></div><div align="right"><i>vado. </i><i>É também a aula que se tem como prestado pela escola (pública ou priva-</i></div><div align="right"><i>da) e que </i><i>se avalia como boa ou ruim. Todavia, um exame mais acurado irá re-</i></div><div align="right"><i>velar que a aula </i><i>consiste tão somente na atividade que dá origem ao produto </i></div><div align="right"><i>do ensino. Ela não é o </i><i>produto do trabalho, mas o próprio trabalho pedagógico. </i></div><div align="right"><i>Uma concepção da educação </i><i>enquanto relação social que se dá entre sujeitos</i></div><div align="right"><i> com iguais condições no domínio da </i><i>sociedade civil (Gramsci) nos revelará que </i></div><div align="right"><i>o produto de tal processo é algo mais com</i><i>plexo do que o suposto por Saviani. </i></div><div align="right"><i>Entendida a educação como apropriação de um sa</i><i>ber (conhecimentos, valores,</i></div><div align="right"><i>atitudes, comportamentos, etc.) historicamente produzido </i><i>e a escola como uma</i></div><div align="right"><i> das instâncias que provêem educação, a consideração de seu pro</i><i>duto não pode</i></div><div align="right"><i> restringir-se ao ato de aprender. Neste ato, o educando apropria-se de um </i></div><div align="right"><i>saber que a ele é incorporado. Há, portanto, algo que permanece para além do </i></div><div align="right"><i>ato de </i><i>aprender. </i><i>Neste sentido, o educando não se apresenta unicamente como </i></div><div align="right"><i>consumidor. Se se permite a </i><i>analogia com o mundo da produção material, o aluno</i></div><div align="right"><i> não é apenas consumidor do produto, </i><i>mas também objeto de trabalho. Sua seme-</i></div><div align="right"><i>lhança com o conceito de objeto de trabalho visto </i><i>anteriormente faz sentido, na </i></div><div align="right"><i>medida em que ele é o verdadeiro objeto “sobre o qual” se pro</i><i>cessa o trabalho</i></div><div align="right"><i>pedagógico e que se “transforma” nesse processo, permanecendo para além</i></div><div align="right"><i> dele. As analogias com o processo de produção material, entretanto, não podem </i></div><div align="right"><i>ir muito, além </i><i>disso. Enquanto no processo material o objeto de trabalho opõe </i></div><div align="right"><i>resistência a sua transformação </i><i>de forma meramente passiva, a resposta do </i></div><div align="right"><i>educando nesse processo se dá de acordo com a sua </i><i>especificidade humana,</i></div><div align="right"><i> que é ao mesmo tempo natural e transcendência do natural. E, pois, uma</i></div><div align="right"><i> participação ativa, enquanto ser histórico. Em vista disso, o papel do educando </i></div><div align="right"><i>no processo de </i><i>produção pedagógica se dá não apenas na condição de consumidor </i></div><div align="right"><i>e de objeto de trabalho, mas </i><i>também na de sujeito, portanto “produtor” (ou co-</i></div><div align="right"><i>produtor) em atividade. Além disso, no proc</i><i>esso material de produção, as </i></div><div align="right"><i>modificações imprimidas nos objetos de trabalho são de natureza </i></div><div align="right"><i>material enquanto a transformação que se dá no processo pedagógico diz </i></div><div align="right"><i>respeito a personalidade </i><i>viva do educando, pela apropriação de conhecimentos,</i></div><div align="right"><i> atitudes, valores, habilidades, técnicas, etc.” </i><i>(p. 32).</i></div><div align="right"><br />
</div><div align="justify"> A respeito do destino que uma instituição educacional deve tomar para melhor contribuir com sua comunidade e antever o sucesso na vida de sua clientela é necessário que se tome por base valores da sociedade capitalista globalizada informatizada para evitar condenar gerações de jovens ao fracasso. Nesse sentido, Aranha e Martins reportando-se ao tema propõem:</div><br />
<div align="right"><i> “A sociedade informatizada precisa garantir o acesso, seleção e </i></div><div align="right"><i>controle dos dados a fim de evitar a sua manipulação a serviço do poder.</i></div><div align="right"><i> E, em face da constante alteração do mundo, cuidar da “educação </i></div><div align="right"><i>permanente” pela qual as pessoas tenham disponíveis a continuidade </i></div><div align="right"><i>dos estudos e acesso à informação, ...” (ARANHA, 2004, p. 50). </i></div><br />
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<span style="font-size: large;"><b>A REFORMA DO ENSINO MÉDIO</b></span><br />
<br />
A reforma do ensino médio surge, no Brasil, como um dos itens prioritários da política educacional do governo federal, justificada pela necessidade de se adequar esse nível de ensino às mudanças postas pela ruptura tecnológica característica da chamada terceira revolução técnico-industrial, na qual os avanços da microeletrônica têm um papel preponderante, bem como pelas novas dinâmicas sociais e culturais constituídas no bojo desse processo de mudanças (BRASIL,1999).<br />
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<i> <b>“A estrutura vigente nos sistemas de ensino reflete o modelo das sociedades industriais transposto para os países em desenvolvimento, cuja concepção está mais ligada ao crepúsculo do século XIX do que ao nascimento do século XXI. Dessa forma, as mudanças em curso apontam para a necessidade de reforma na estrutura, na organização e na gestão dos sistemas de ensino; nos mecanismos de poder que ampliam ou diminuem a autonomia regional e local; nas políticas de currículo e na formação dos responsáveis pela sua implementação, os professores” (OTTONE, 1996, p.31).</b></i><br />
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Particularmente em relação ao ensino médio, o aluno formado deverá estar apto para exercer as funções do futuro que são: capacidade de abstração; desenvolvimento de pensamento sistêmico complexo e inter-relacionado; habilidade de experimentação e capacidade de colaboração; trabalho em equipe; interação com os pares (UNESCO, 1994).<br />
Gradativamente, nas reformas dos sistemas de ensino aparecem conceitos e propostas tais como descentralização; autonomia dos centros escolares; flexibilidade dos programas escolares; liberdade de escolha de instituições docentes; necessidade de formação continuada; superação do conhecimento fragmentado; importância da participação do recurso humano – em contraposição à relevância dos recursos tecnológicos como apregoava o pensamento fordista – na resolução dos problemas da empresa. (SANTOMÉ, 1998).<br />
Diante de tais mudanças, o ensino médio é aquele que tem acumulado maior defasagem em relação às suas origens históricas e capacidade de atendimento às demandas da sociedade; pensado na vertente científico-humanista como uma fase de transição ao ensino superior, e na vertente técnica como formação profissional voltada para iniciar os jovens no exercício de uma profissão, encontra-se defasado e questionado em ambas as versões. <br />
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<div align="right"><i> “Se, de um lado, o ensino médio forma jovens que têm </i></div><div align="right"><i>acesso ao ensino superior, de outro, há um grande contingente </i></div><div align="right"><i>de jovens e adultos inseridos no mercado de trabalho que buscam</i></div><div align="right"><i> acesso a novos conhecimentos que lhes permitam ascender econômica</i></div><div align="right"><i> e socialmente” (MARTINS, 2000; p. 67-87).</i></div><br />
<div align="justify">Para realizar a reforma proposta, o Ministério de Educação e do Desporto, partindo de princípios definidos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394/96 compreendendo que o Brasil deve estar integrado à tendência internacional que tem implementado reformas nos sistemas de ensino para atender às exigências das mudanças econômicas, sociais e culturais em curso, instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (Resolução CEB, n. 3/98) e elaborou os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (BRASIL, 1999).</div><div align="justify">Em fins de 1999 o Ministério divulga, ainda, os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, versão mais elaborada de conceitos e princípios políticos e pedagógicos que aparecem anteriormente em documentos preliminares do Ministério, no Parecer CEB n. 15/98 e na própria Resolução CEB n. 3/98.</div><div align="justify">Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio sublinham, ainda, que a reforma curricular apresentada está pautada nas diretrizes gerais e orientadoras apontadas pela UNESCO (1994): <i>“... </i><i>aprender a conhecer; aprender a fazer; aprender a viver e aprender a ser.” </i></div><div align="justify">Até o presente, a organização curricular do Ensino Médio brasileiro teve como referência mais importante os requerimentos do exame de ingresso à Educação Superior (e hoje o neoliberalismo mantém como valor maior). A razão disso, fartamente conhecida e documentada, pode ser resumida muito simplesmente num sistema educacional em que poucos conseguem vencer a barreira da escola obrigatória, os que chegam ao Ensino Médio destinam-se em sua maioria aos estudos superiores para terminar sua formação pessoal e profissional. Mas essa situação está mudando e vai mudar ainda mais significativamente nos próximos anos.</div><div align="justify">A demanda para ascender a patamares mais avançados do sistema de ensino é visível na sociedade brasileira. Essa ampliação de aspirações decorre não apenas da urbanização e da modernização conseqüentes do crescimento econômico como de uma crescente valorização da educação como melhoria de vida e empregabilidade. </div><div align="justify">O aumento ainda lento, mas contínuo, dos que conseguem concluir a escola obrigatória, associado à tendência para diminuir a idade dos concluintes, vai permitir a um número crescente de jovens ambicionar uma carreira educacional mais longa. </div><div align="justify">Por outro lado, a demanda por Ensino Médio vai também partir de segmentos já inseridos no mercado de trabalho que aspiram à melhoria salarial e social e precisam dominar habilidades que permitam assimilar e utilizar produtivamente recursos tecnológicos novos e em acelerada transformação (BRASIL, 1999).</div><div align="justify">Pelo caráter que assumiu na história educacional de quase todos os países, a educação média é particularmente vulnerável à desigualdade social. No Ensino Médio dá-se uma disputa permanente entre orientações profissionalizantes ou acadêmicas, entre objetivos humanistas e econômicos. Essa tensão de finalidades expressa-se em privilégios e exclusões quando, como ocorre no caso brasileiro, a origem social é o fator mais forte na determinação dos que têm acesso à educação média e a que modalidade da mesma (BRASIL, 1999).</div><div align="justify">Assim, a prática administrativa e pedagógica dos sistemas de ensino e de suas escolas, as formas de convivência no ambiente escolar, os mecanismos de formulação e implementação de políticas, os critérios de alocação de recursos, a organização do currículo e das situações de aprendizagem e os procedimentos de avaliação deverão ser coerentes com os valores estéticos, políticos e éticos que inspiram a Constituição e a LDB, organizados sob três consignas: sensibilidade, igualdade e identidade.</div><div align="justify">A estética da sensibilidade facilitará o reconhecimento e a valorização da diversidade cultural brasileira e das formas de perceber e expressar a realidade própria dos gêneros, etnias religiões e grupos sociais do país. </div><div align="justify">A política da igualdade se expressará na busca pela equidade no acesso à educação e outros benefícios sociais bem como no combate ao preconceito e discriminação de todas as formas. Já a ética da identidade se expressa por um permanente reconhecimento da identidade própria e do outro e neste reside a responsabilidade da escola na formação da identidade das futuras gerações.</div><div align="justify">O desafio de ampliar a cobertura do Ensino Médio ocorre no Brasil ao mesmo tempo em que, no mundo todo, a educação posterior à primária passa por revisões radicais nas suas formas de organização institucional e nos seus conteúdos curriculares. Espera-se que a escola contribua para a constituição de uma cidadania de qualidade nova, cujo exercício reúna conhecimentos e informações a um protagonismo responsável, para exercer direitos que vão muito além da representação política tradicional: emprego, qualidade de vida, meio ambiente saudável, igualdade de homens e mulheres, enfim, ideais afirmativos para a vida pessoal e para a convivência.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><b>PROJETO TERCEIRÃO DA EEEFMP JOÃO BENTO DA COSTA: UM ESTUDO DE CASO</b></div><div align="justify">Partindo da preocupação com a formação inadequada de alunos da escola pública que concluem o Ensino Médio e não conseguem ingressar em uma Universidade Federal pela falta de conhecimentos suficientes em igualdade de condição com os outros jovens de classe média que estudam em instituições privadas da cidade, os quais são mais preparados para enfrentar um vestibular, teve início a implantação do Projeto Terceirão, na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio João Bento da Costa.</div><div align="justify">A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor João Bento da Costa está localizada na Rua das Camélias, nº 5301, Bairro Jardim Eldorado, Zona Sul da cidade de Porto Velho, é mantida pela Secretaria de Estado da Educação do Estado de Rondônia – SEDUC, possui 36 salas de aula e comporta aproximadamente 3.400 alunos em três turnos.</div><div align="justify">Há toda uma população da classe média baixa (carentes), porém trabalhadora e, em sua grande maioria migrada de outros Estados do Brasil (o Estado de Rondônia constituiu sua população a partir de migrações) e sem grandes perspectivas de moradia a não ser nos bairros periféricos da cidade. Residem em habitações com pouco conforto, geralmente inacabadas, de alvenaria ou madeira.</div><div align="justify">A estrutura urbana oferece água encanada em apenas 15% das moradias, sendo que 85% fazem uso de cacimbas ou poços semi-artesianos. A energia elétrica é fornecida pela estrutura estatal. O saneamento básico atende apenas 5% das ruas da zona sul e poucos usufruem calçamentos. A coleta de lixo e iluminação pública é precária. Não contando com empresas de grande porte, a população da zona sul obriga-se a deslocamentos diários, em busca de trabalho em outros bairros ou no centro da cidade de Porto Velho, gastando muitas horas e grandes sacrifícios.</div><div align="justify">O atendimento médico da zona sul é precário, havendo um pronto atendimento municipal no bairro Cohab Floresta, porém sem grandes possibilidades de atendimento. A maioria dos terrenos e imóveis do local são produtos de invasões ocorridas no final da década de 70 e início dos anos 80. Há uma agência bancária do Banco do Brasil e um conjunto de lojas e mercados, atendendo ao perfil de poder aquisitivo da população local.</div><div align="justify">Os bairros que compõem a zona sul de Porto Velho são servidos por várias linhas de transportes coletivos. O atendimento escolar apresenta avanços nos últimos anos. A falta de áreas de recreação e lazer adequadas para jovens aumenta ainda mais a instabilidade social da região, pois aliada à falta de oportunidade de emprego dirige as forças da clientela para a desvalorização causada pela baixa estima. Observa-se que o aluno de escolas vizinhas tem baixa auto estima, como também a possibilidade de transferir-se para a EEEFMP João Bento da Costa significa mudança de status para muitos.</div><div align="justify">A escola mantém um bom relacionamento com a comunidade, tendo aumentado substancialmente a visita de pais e responsáveis, estes conscientes e cooperativos.</div><div align="justify">Para fazer o diagnóstico sócio econômico cultural foram aplicados questionários por amostragem com alunos/pais entre os três turnos em que a escola funciona. A escola João Bento da Costa está localizada em uma área urbana periférica, atendendo 47% dos moradores do bairro Jardim Eldorado, incluindo o bairro Cohab e 53% dos bairros adjacentes como Castanheiras, Caladinho, Gurgel, Nova Floresta e Conceição. A clientela é 50% de baixa renda e 50% de classe média baixa, onde 84% das famílias possuem casa própria e 16% vivem em casas alugadas ou cedidas. Em relação a estrutura familiar pode-se dizer que 56% dos alunos moram com os pais, 31% somente com a mãe e 13% desses alunos moram com o pai, padrasto, avós ou outros.</div><div align="justify">O lazer dessas famílias é comunitário, geralmente em associações de bairros, quadra de esportes de escola e campos de futebol, foram os mais citados por eles. Um percentual de 67% das famílias participa de atividades sociais, onde 46% dessas famílias pertencem a movimentos religiosos, 28% a clubes esportivos e 26% a associações de outros movimentos. </div><div align="justify">Em relação à escolaridade dos pais detectou-se que, 41% possuem o ensino médio completo, 31% concluíram o ensino fundamental, 21% tem o ensino fundamental incompleto e apenas 7% concluíram o ensino superior. Em relação a profissão dos pais ou responsáveis: 34% trabalham em empresas privadas, 24% são funcionários públicos, 33% responderam que são autônomos e 9% trabalham em outros tipos de atividades. O meio de transporte mais utilizado é a bicicleta com 44%, em segundo lugar fica o transporte coletivo (ônibus) com 43% e 13% possuem veículo próprio (carro ou moto). </div><div align="justify">Em relação à escola 75% dos pais responderam que acompanham seus filhos nas atividades de casa, 25% não fazem acompanhamento algum, 36% participam das reuniões de pais e assembléias da escola, 35% responderam que participam algumas vezes das reuniões e assembléias e 29% não participam de nenhuma reunião.</div><div align="justify"> Diante do atual quadro social do país, constatamos com facilidade as diferenças e desigualdades sociais, que são fatores influenciadores do crescimento, uma vez que o Estado é deficitário quando se refere à promoção de distribuição de renda, serviço de saúde, segurança e educação em todos os níveis de ensino e para todos. </div><div align="justify">Na busca de opções mais práticas que equacionem essa situação, e partindo do princípio da necessidade da prática de compromisso social é que foi elaborado projeto de cunho social com a intenção de promover a inclusão social, através da educação de jovens alunos da zona sul da cidade de Porto Velho.</div><div align="justify"> Considerando que alguns professores da EEEFMP João Bento da Costa lecionam nas escolas particulares da cidade de Porto Velho, bem como nos principais cursinhos pré-vestibulares e constatando-se ainda que o ensino oferecido por essas escolas são de preços inacessíveis a maioria dos jovens de baixa renda, nasceu o Projeto Terceirão com o objetivo de valorizar a escola pública no Estado de Rondônia.</div><div align="justify">O Projeto teve como marco inicial o trabalho de sensibilização através de discussões com a comunidade escolar, sobre a qualidade do ensino oferecido pela Escola levando cada agente do processo a apropriar-se do problema, ou seja, adquirir consciência dele, identificando a origem e como superá-lo. </div><div align="justify">A reversão do quadro apresentado ocorreu através de projeto piloto, priorizando uma educação de qualidade para as comunidades sociais que freqüentam a escola pública. A necessidade de se desenvolver uma cultura no ensino médio onde o alunado sinta-se potencialmente candidato a uma vaga na universidade pública agrega-se ao trabalho de sensibilização</div><div align="justify">A Proposta de Currículo idealizada para este Projeto foi baseada nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio - DCNEM, na Matriz Curricular aprovada pela mantenedora e o Programa proposto para o Concurso Vestibular da Universidade Federal. </div><div align="justify">O currículo do Ensino Médio, concebido segundo a visão da construção social do conhecimento, privilegia o desenvolvimento de competências e habilidades, considerando que o indivíduo estará sendo preparado para enfrentar os desafios do mundo em transformação, quanto mais desenvolver condições para entendê-lo e relacionar-se com o mesmo. Nesse processo, a observação, a análise contextualizada e a interpretação são os pressupostos básicos que permitirão ao aluno organizar, classificar e sistematizar os conhecimentos, observando os princípios da Estética da Sensibilidade, a Política da Igualdade e a Ética da Identidade.</div><div align="justify"> Nesse sentido, a atividade pedagógica é direcionada para o desenvolvimento do como fazer e do saber fazer com a instrumentalização que permite ao aluno repensar o mundo por meio da leitura crítica das relações estabelecidas e de seu papel no contexto em busca de seus objetivos.</div><div align="justify">O Projeto teve início no ano de 2001, com apenas duas salas com um total de 100 alunos, estas eram equipadas com aparelhagem de som e microfones. A partir de 2002, ocorreram melhorias reflexo direto do número de aprovados nos vestibulares. </div><div align="justify"> Em 2003, foi instituída a Coordenação Pedagógica para o Ensino Médio, que passou a dar mais suporte aos alunos e professores, aumentando assim as atividades complementares de sala de aula. Gradativamente foram introduzidos: plantões tira-dúvidas, aulas de revisão, seminários com palestrantes de instituições parceiras, simulados, aulões, visitas às Faculdades, oficinas, entre outros. O incremento de novas salas para atender a crescente demanda de alunos para o Projeto se fez necessário a partir do ano de 2004.</div><div align="justify">A Coordenação do Projeto propôs trabalhar a partir de 2003 as seguintes disciplinas: Matemática, Português, História, História do Estado de Rondônia, Química, Geografia, Geografia do Estado de Rondônia, Biologia, Arte, Educação Física, Física e Inglês, conforme a Grade Curricular para a 3ª série do Ensino Médio, acrescentando o Espanhol (patrocinado pela APP) que a mesma não contempla, às disciplinas de Matemática e Inglês foram acrescentadas mais uma aula. As aulas serão de segunda a sexta seguindo a Grade Curricular Unificada da Secretaria de Educação do Estado de Rondônia, Segundo a PORTARIA Nº 1104/05-GAB/SEDUC/RO, de 19 de Dezembro de 2005, com grade curricular de 04 aulas diárias de 60 minutos.</div><div align="justify">Também foram ofertadas aulas de revisão e plantão tira-dúvidas aos sábados pela manhã. (08:00 às 12:00 horas – 14:00 à 18:00) aumentando assim de forma considerável o número de dias letivos anuais (dentro das possibilidades serão oferecidas aulas em período contrário e formação de grupos de estudo, para ampliar a cultura do estudo sistematizado entre os alunos).</div><div align="justify">As aulas ministradas por professores da Secretaria de Estado Educação- SEDUC, lotados na escola, com especialização nas suas respectivas áreas e compromissados com a qualidade da educação oferecida pela escola pública.</div><div align="justify">O projeto foi aberto para todos os alunos matriculados no Ensino Médio Regular, que tivessem objetivo de prestar vestibular na Universidade Federal ou em outras Faculdades.</div><div align="justify">Ao final de cada bimestre realiza-se um simulado com características da prova do vestibular aplicado pela Universidade Federal de Rondônia, para analisar o aproveitamento do processo ensino-aprendizagem.</div><div align="justify">Após as avaliações bimestrais os coordenadores do projeto reunir-se-ão para a análise da parte já ministrada e quais os novos rumos e setores que merecem estímulos, com finalidade de assegurar o avanço contínuo das atividades propostas e busca de melhoria na qualidade do ensino oferecido.</div><div align="justify">Alguns procedimentos são praticados pelos professores do “TERCEIRÃO” para desenvolver um ambiente adequado de aprendizagem, tais como:</div><div align="justify"> _ exigência com os alunos para que explicitem os pensamentos que utilizaram para responder às questões;</div><div align="justify"> _ implementar sugestões para que se vá adiante nos raciocínios iniciados;</div><div align="justify"> _ admitir e estimular outros caminhos que possam ser sugeridos pela comunidade escolar.</div><div align="justify"> A execução do Projeto TERCEIRÃO funciona coordenada por uma equipe composta com a seguinte formação: Diretor e Vice-Diretor, Supervisores Pedagógicos, Psicólogo, Orientadores Educacionais e os Professores idealizadores e ministrantes de aulas o mesmo quadro ofertado a todas as escolas de seu porte.</div><div align="justify"> O Projeto realiza-se em salas com adequação utilizando uma metodologia didática diferenciada de trabalho realizado com turmas do Ensino Médio, seguindo as normas educacionais vigentes, além do monitoramento da SEDUC, Representação de Ensino, Direção, Serviço de Orientação Educacional, psicologia e Supervisão. São utilizados os seguintes recursos de apoio pedagógico: caixa de som com microfone, projetor de multimídia, Aparelho de CD, Aparelho de DVD e Televisão, Coleções de Fitas de Programas Filmes e Documentários, Internet, Revistas, livros de literatura, TIRA TEIMA, apostila com provas de Concursos Vestibulares de anos anteriores da UNIR.</div><div align="justify">Desde 2003, ano da reorganização e implementação do projeto, não existem registros de ocorrência de problemas de ordem disciplinar com os alunos, os mesmos têm-se mostrados receptivos, contribuindo assim para o sucesso das aulas, os casos mais específicos o SOE resolve com os pais. </div><div align="justify">Foi instituída desde 2003, uma Coordenação Pedagógica para o TERCEIRÃO, tendo em vista, as atividades complementares realizadas nos horários da manhã e noite.</div><div align="justify">Diante do exposto, é necessária a disponibilidade de carga horária flexível para os professores coordenadores do projeto, com rígida fiscalização dos setores competentes da SEDUC e da Direção do Estabelecimento de Ensino.</div><div align="justify">A programação dos conteúdos será selecionada de acordo com a ementa de conteúdos divulgada pelo edital da UNIR – Universidade Federal de Rondônia, buscando melhor adequação para o bom desempenho dos discentes nos concursos vestibulares. O material didático ficara a critério do professor de sua respectiva área, indicando as referências bibliográficas básicas desde que não fujam do conteúdo programado pela UNIR, que para projeto institui-se com ementa oficial.</div><div align="justify">São ofertadas aos alunos aulas semanais distribuídas em quatro tempos de aulas de módulo-aula de sessenta minutos (uma hora). As aulas de Educação Física ocorrerão no sábado à tarde. </div><div align="justify">Para efeito de promoção os alunos serão avaliados conforme proposta da Escola prevista em Projeto Pedagógico e Regimento Escolar, assim como nas demais normas do Sistema Estadual de Educação emanadas pelo Conselho Estadual de Educação de Rondônia, sendo que instrumentos de avaliações utilizadas serão provas parciais, bimestrais e redações individuais, distribuídas em média de quatro por bimestre,totalizando dez pontos além do simulado que ocorre um em cada bimestre que serão computados como pontos extras com incentivos aos alunos.</div><div align="justify"> No decorrer do ano letivo, serão desenvolvidas as seguintes atividades para fortalecimento do Projeto Terceirão:</div><div align="justify"> Criação de sala de estudos, com material específico para atendimento do discente pré-vestibulando;</div><div align="justify"> Utilização da ementa do edital da Universidade Federal de Rondônia, como suporte do conteúdo programático e da adequação para o bom desempenho dos discentes nos concursos vestibulares;</div><div align="justify"> Otimização da sala de vídeo escolar e laboratório de informática educacional escolar, laboratório de ciências físicas, químicas e biológicas para incentivo à pesquisa como apoio pedagógico-didático;</div><div align="justify"> Utilização do semanário “JORNAL DO VESTIBULANDO” da Folha Dirigida como apoio didático na resolução de exercícios de universidades de todo o país;</div><div align="justify"> Participação do serviço de Psicologia e Orientação Educacional no trabalho de acompanhamento vocacional, bem como orientações sobre o mercado de trabalho;</div><div align="justify"> Aquisição de assinatura da Revista Veja na Escola para reforço literário/sócio-econômico de atualidades. </div><div align="justify"> Os discentes serão subordinados as normas do regimento escolar;</div><div align="justify"> O material didático fica a critério do professor da respectiva área, seguindo o conteúdo programado pela UNIR, que para o projeto institui-se com ementa oficial. </div><div align="justify"> A freqüência será controlada pelos professores em sala.</div><div align="justify"> Assinatura do Jornal do Vestibulando, semanalmente com questões de vestibulares das principais Universidades brasileiras.</div><div align="justify"> Realização de campanha para arrecadação monetária, visando inscrição dos alunos do projeto no Vestibular UNIR e assinatura da revista VEJA.</div><div align="justify">Implantação do site da Escola para divulgação do projeto e das atividades desenvolvidas pela Escola.</div><div align="justify"> O Projeto TERCEIRÃO apresenta um orçamento com baixo custo, uma vez que o corpo docente bem como os técnicos envolvidos pertencem ao quadro efetivo do Governo do Estado de Rondônia vinculados à Secretaria de Estado da Educação.</div><div align="justify"> Apesar disso, o projeto necessitará de recursos complementares para aquisição dos seguintes materiais de consumo escolar: Xerox, Revistas, Jornais, Projetor de multimídia, Laboratório de Informática, TV e DVD, Livros paradidáticos, Livros literários indicados para o vestibular / UNIR, Criação de uma videoteca, Criação de um Site Educativo para a EEEFMP JOÃO BENTO DA COSTA.</div><div align="justify"> Desencadear ações de acompanhamento aos alunos matriculados no ‘PROJETO TERCEIRÃO’, e a qualidade do ensino-aprendizagem oferecido por este projeto, é o grande desafio a ser assumido por todos os envolvidos no processo, direta ou indiretamente. Implica em um compromisso em favor de uma prática pedagógica democrática, que conduza o aluno a pensar e a construir seu saber de forma independente, criativa, crítica, consciente e solidária. Avaliação deste acontecera constantemente em processo dando uma flexibilidade em reprogramar ações caso seja necessária e corrigir as falhas que por ventura surgirem. </div><div align="justify"> Entre os recursos adquiridos com a evolução do Projeto estão projetor de multimídia, livros de literatura, apostila com provas dos vestibulares anteriores, assinatura de revistas para reforço literário e socioeconômico das atualidades, assinaturas de jornais voltados aos vestibulandos além da implantação do site da Escola para divulgação das atividades desenvolvidas e maior interatividade dos alunos com o Projeto.</div><div align="justify">Diante dos resultados apresentados (Fig. 1 e Fig. 2) podemos dizer que o Projeto Terceirão demonstrou de forma cabal o excelente desempenho do trabalho desenvolvido com base nas ações desenvolvidas no decorrer desses anos, proporcionando aos alunos e comunidade de Porto Velho uma oportunidade de inclusão social, com continuidade a níveis mais elevados de ensino, cumprindo o que preconiza a LDB em seu Artigo 35:</div><div align="justify"><br />
</div><div align="right"> “<i>O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de </i></div><div align="right"><i>três anos, terá como finalidade: a consolidação e o aprofundamento dos </i></div><div align="right"><i>conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o </i></div><div align="right"><i>prosseguimento de estudos</i>.”</div><div align="right"><br />
</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Ante os bons resultados apresentados e partindo do princípio que a Escola trabalha na perspectiva da inclusão social, pode-se concluir que se trata de um projeto vitorioso, pois oportunizou para um número significativo de alunos o acesso ao ensino superior público e logrando êxito em programas de auxílio como o PROUNI. Os objetivos atingidos servem de exemplo para outros municípios que já vêm criando projetos semelhantes, este reconhecimento motiva a comunidade da Escola a prosseguir essa jornada.</div><br />
<b><span style="font-size: large;"> CONCLUSÃO</span></b><br />
<div align="center"><br />
</div><div align="justify">O histórico de desigualdade social nos países emergentes atinge todos os setores da sociedade, entre eles a educação. Este fator aumenta a exclusão daqueles oriundos das camadas mais populares.</div><div align="justify"> A desigualdade vem sendo uma preocupação constantemente verificada no sistema educacional brasileiro, que vem sendo moldado semelhante ao sistema social e econômico do país, onde aqueles com menor renda compartilham também dos níveis mais baixos de escolaridade. Cada vez mais alunos de baixa renda são pré-selecionados e conseqüentemente excluídos dos processos seletivos das universidades devido à má qualidade do ensino Fundamental e Médio oferecido pelas escolas públicas, sendo assim sub-representados nestas instituições.</div><div align="justify">Porém, atualmente a pressão para a mudança desse quadro também se faz presente com o objetivo de facilitar a ascensão ao ensino superior. Cabe lembrar que a educação é um direito de todos e não um privilégio de poucos. Há que se garantir a oferta de educação de qualidade no ensino médio bem como o acesso à universidade e se quebrar o vínculo sócio-educacional, que exclui os menos favorecidos das carreiras mais valorizadas e cursos mais concorridos. Essa nova visão do ensino médio exige uma mudança nas práticas escolares e a criação de políticas afirmativas de inclusão social. </div><div align="justify">Os grandes desafios da educação superior estão relacionados com a ampliação do acesso, maior eqüidade nas condições deste acesso, fatores esses que podem ser alcançados através da reforma do ensino médio e conseqüente melhoria na qualidade do ensino ofertado pelas escolas públicas. Esta reforma que já faz parte da política educacional do país precisa sair do discurso e ser exercida. </div><div align="justify"> Entre os principais obstáculos do acesso ao ensino superior, o que mais se destaca é o vestibular, indicador de sucesso ou fracasso, é considerado um processo meritocrático de seleção, pois iguala candidatos de classes sociais e oportunidades de ensino diferentes, fazendo com que as Universidades cumpram papel importante em relação à busca do acesso ao ensino superior. </div><div align="justify"> Uma das alternativas para superação destes obstáculos vem sendo a implantação de cursinhos vestibulares comunitários ou ainda projetos escolares, que atendam aos alunos de baixa renda que não possuem recursos para a realização de cursinhos preparatórios que os preparem para concorrer em igualdade com outros candidatos de melhor poder aquisitivo.</div><div align="justify">Culturalmente difundiu-se em todo o território nacional a idéia cristalizada de que a escola pública não precisa ofertar ensino de qualidade por serem destinadas às classes menos favorecidas resumindo: “escolas de pobres para pobres”. É lógico que isso desenvolveu nos últimos 100 anos da história da educação pública brasileira um efeito de reação negativo do ponto de vista social, pois ao contrário, o investimento da iniciativa privada nas redes de escolas particulares foi de uma organização avançada e promissora e isso promoveu a inversão de fatores onde quem estudou a educação básica na escola pública quando consegue entrar no ensino superior, entra nas faculdades particulares. Já os alunos que sempre estudaram nas redes de ensino privadas asseguram para si quase todas as vagas das instituições de ensino superior públicas (o que sobra nas instituições públicas de ensino superior são as vagas nas áreas de pouca concorrência de mercado).</div><div align="justify">A relação produzida então entre os dois investimentos apresenta-se da seguinte forma: a) iniciativa privada – investimento x produtividade = lucro (satisfação de quem pagou a conta e recebeu o serviço), b) serviço público – pagamento de impostos = investimentos x precários serviços prestados (descontentamento do contribuinte). É lógico que nem todas as escolas da iniciativa privada são boas como também nem todas públicas sejam ruins. O agravante é que a obrigação constitucional com a educação é do serviço público, ou seja, o ensino deve ser ofertado em escolas públicas, e não está escrito em lugar algum que seja sem qualidade, ao contrário é de acordo com a LDB com qualidade, para preparar para a vida e para a cidadania.</div><div align="justify">Vale salientar que a realização destes cursinhos e projetos não isenta as autoridades competentes da responsabilidade pela melhoria da educação ofertada nas instituições públicas de ensino, pois a obrigação de preparar os alunos é de sua competência. Uma articulação entre as universidades, a rede de ensino público e órgãos do governo na formulação de políticas de escolaridade de nível médio com potencial mais favorável à democratização do acesso ao ensino superior.</div><div align="justify"> Outra alternativa foi a criação de quotas por algumas universidades que confundiu a idéia de democratização do acesso ao ensino superior, criando filtros étnicos e econômicos que não levam em conta o conhecimento do estudante. </div><div align="justify">Atualmente o MEC projeta promover mudanças na forma de ingresso nas universidades públicas através do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, porém talvez não esteja no modelo de avaliação proposta a possível dificuldade de acesso de candidatos, pois se trata de demanda superior a oferta de vagas.</div><div align="justify">Projetos como O Terceirão servem de exemplo de iniciativa pública para uma melhor formação de nossos estudantes, proporcionando ensino de qualidade e oportunidade de continuidade dos estudos aos alunos de baixa renda do município de Porto Velho.</div><div align="justify">Para os estudantes a universidade representa a busca de uma vida melhor através da inserção no mercado de trabalho. Um sonho que às vezes ganha uma dimensão maior quando se trata de jovens de baixa renda que apresentam um histórico de exclusão.</div><div align="justify"><b> </b></div><div align="justify"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</b></div><div align="center"><br />
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