Em tempos em que se propala aos quatro ventos que a educação é a grande saída para os problemas nacionais e, que se insiste em debater sobre um assunto já saturado que é a urgente necessidade de qualidade na educação brasileira mas, que nunca foi determinantemente enquanto obrigação do governo federal colocada como objetivo/meta no país, para se poder mensurar o efeito, em tempo em que também é uníssono o coro em reconhecimento de que existem vagas no mundo do trabalho, o que não existe é mão de obra bem preparada para assumir os postos de trabalho, enfim tudo favorável ao desenvolvimento de projetos educacionais voltados a capacitar seres humanos, para que no futuro possam desenvolver uma sociedade melhor, ao mesmo tempo ainda sobrevivem as figuras dos trogloditas, criaturas jurássicas, fora de seu tempo, tradicionalistas de carteirinha, e que seus propósitos ao menos é o que deixam transparecer, é o de usar suas forças para desestruturar projetos organizados e que conduzem alunos em seus vôos rumo ao sucesso de suas vidas.
Que os verdadeiros educadores sempre conviveram com falta de apoio e dificuldades trazidas por forças externas a saber: família, que na maioria das vezes sabe que seu pupilo não é essa coca cola toda, e insiste que mesmo assim tem que ser promovido e que o “bichinho coitado, sempre está com a razão”; os órgãos de defesa dos direitos civis que mais prejudicam do que ajudam(a turma do constrangimento); técnicos superados pelo tempo e sem criatividade e dinâmica para trabalhar uma gestão salutar e profícua, que ajude à comunidade estudantil a evoluir em sentido ao sucesso e bem estar social pois, essa é a função precípua da escola. Agora conviver com “colegas” de trabalho que buscam desestruturar projetos que dão certo, aí se trata da própria escuridão, estado de trevas total, o próprio caos.
Será que essas criaturas não conseguem entender que se todos se juntarem em torno de um único objetivo, se todos os gestores, professores, funcionários e a parte saudável da comunidade estudantil organizarem as forças para quebrarem os paradigmas que secularmente afirmam que “a escola pública é ruim”, e todos lutarem para que a mesma melhore, mesmo assim será difícil transpor os problemas gerados pelos conflitos sociais existentes permanentemente na sociedade? Agora imaginem divididos, cada um puxando para um lado, promovendo fofocas que conduzem a contendas? São exatamente esses que se lançam contra o Projeto Terceirão da Escola João Bento.
Essa gente, não conseguiu aprender sequer o ensinamento das formigas que trabalham no mesmo sentido ou abelhas que conduzem para um mesmo sentido produtos de grandes distâncias tudo para garantir seu amanhã.
É preciso que a comunidade estudantil lute para manter seus interesses vivos, isso sim exige um movimento de repulsa, isso sim exige mobilização dos alunos, dos pais, do conjunto de profissionais que trabalham na instituição, um ajuntamento de forças para lutar para manter as conquistas sociais tendo suas ações garantidas através da continuidade daquilo que dá certo.
É preciso que seja entendido que quando aparecem falhas em projetos, não se deve propor intervenção, fechamento de ações, paralisação de ações e sim propostas para como melhorar. Só que, só apresenta proposta quem as possui, quem não as possui e isso tem se tornado comum, aparece fazendo o óbvio: jogando pedras. E so joga pedras quem está embaixo, por dois exatos motivos: 1º está proximo das pedras, 2º porque quem está em cima da escada está longe das pedras e só olha para cima para o proximo degrau a ser conquistado.
Concluindo, é lamentável que um projeto que nos últimos 10 anos enviou 960 alunos para instituições públicas de ensino em todos cursos por elas ofertados, mais de 1000 alunos ganharam bolsas integrais no Pro Uni nas IES privadas localizadas em Rondônia e outras unidades da federação brasileira e, mais de 2000 alunos fizeram curso superior pelo FIES em cursos e IES de suas preferências agora e só agora receba um combate tal virulento, buscando a desestabilização.
Fica a questão: será que a questão é com o Projeto Terceirão ou, questões de foro pessoal envolvendo servidores, questões pessoais, ego de alguns, fraqueza de outros, desequilíbrio de outros, despreparo de outros, “inteligência polítiqueira” de outros, eleição de gestores se aproximando ou interesse de alguém que no governo passado passou o tempo todo fora de escola, mamando nas tetas do governo e agora está fora e como estão sendo obrigados a trabalhar resolveram dar trabalho. O certo é que deve ter algum interesse escuso no meio desse veemente “fora terceirão”, resta saber como vão comportar-se os pais de alunos que já estão sonhando em 2012 matricularem seus filhos no, se tudo continuar dando errado para a escola, “ extinto terceirão”.
Só nos resta juntar os pensamentos aos de todas as forças positivas da natureza, para que possam convergir e proteger o pouco que a população menos favorecida ainda tem e, torcer para o bem vencer. Tenho dito.Tio Suamy