Precisamos
neste momento político derrotar a frivolidade e a hipocrisia dos intelectuais
de plantão, os “sabe tudo” que se instalaram no poder e só aparecem para
apresentar relatórios mentirosos em época de eleições. Necessitamos combater a ideia
que todos somos iguais, que o belo e o feio, o professor e o estudante, o rico
e o pobre, a vítima e o agressor são iguais, porque todos sabemos que são racionalmente
diferentes. Precisamos combater a ideia de que não se deve atribuir notas ruins
para não traumatizar os estudantes pois possuem dificuldades de aprendizagem
causadas pelas dificuldades sociais, que o certo as vezes não é bom, enfim o
que realmente está existindo é um esforço governamental central articulado a partir do “politicamente correto”
para desestabilizar a possibilidade da existência da escola preparatória para a
vida, sob o argumento que a mesma não humaniza, só estimula para competição, e
falam isso como se tudo no mundo neoliberal não fosse uma grande competição.
Na
realidade estão estimulando o crescimento do estado clientelista e quebrando a
possibilidade do estado empreendedor, criativo e dinâmico que ao invés de dar o
peixe ensina seus cidadãos a pescar. Através do poder ideológico insinuam que a
polícia é má e os facínoras necessitam de direitos humanos, paga-se auxilio
reclusão para o apenado e deixa-se a família de quem o apenado exterminou na
miséria, afirma-se que o menor que não quer submeter-se à educação é coitado, que
a escola é desmotivadora e que não possui qualidade e, que a família e a
sociedade e as instituições são as culpadas pelo fracasso dos estudantes. O
sentimento de impunidade tomou conta do ideário nacional, a crise que vivemos é
moral e precisa ser reabilitada em sua essência. As forças da ordem precisam
vencer a farsa instalada, pois o que se vê é a oferta serviço público sem
qualidade por autoridades que não fazem uso dele, afirmam promover divisão de
renda mas mantêm os ganhos minúsculos impossibilitando que o trabalhador tenha
uma vida digna, enquanto isso na calada da noite aprovam aumento dos próprios
salários de forma exorbitante. É contra tudo isso que precisamos lutar.
Concluindo,
passado esse momento político eleitoral, onde esperamos que os menos ruins
sejam os escolhidos pelo povo e ficamos na torcida para que tragam de volta a
esperança à sociedade brasileira, tão maltratada e enganada pelo governo que
mais prometeu investir no social e tudo que implantou foi o mais selvagem dos
clientelismos. Sorte aos brasileiros.
Prof.
Suamy Lacerda LP História