sábado, 4 de abril de 2015

EGOCENTRISMO ANTIPROFISSIONAL


Possuir amor próprio é uma virtude, agora, impor o egocentrismo em tudo que se faz ou, desenvolver esse valor do senso comum que afirma:'eu me amo, não posso viver sem mim', é coisa excessiva e algo extremo. Existem criaturas(e é aqui que quero chegar), que jogam purpurina, lantejoulas, e até pó de ouro em tudo o que fazem, maquiando as inverdades e fraquezas que querem esconder. Procuram, bisbilhotam e até criam defeitos no serviço, ou trabalho desenvolvido sempre com intuito de queimar o filme do outro. Elas mesmas afirmam-se competentes, são elas que fazem a divulgação de seus feitos quando ao contrário deveria ser o atendido, o cliente, aquele que precisa do serviço, trabalho ou atendimento que deveria afirmar que o atendimento, serviço ou trabalho possui seus méritos. Inclusive essas criaturas possuem o habito de entender que qualquer atividade da vida só funcionará bem se elas estiverem liderando. Ora isso é o ápice da mais alta falta de inteligência. É a própria insensatez materializada. Chegando em alguns casos ao absurdo do irracional. ATENÇÃO criaturas (espero que sejam de Deus), contenham-se, compreendam que a todos os cidadãos em um processo social deve ser dada a oportunidade de forma direta ou indireta de participação, deve-se incentivar a rotatividade de pessoas e profissionais em todas as funções ou cargos (quem sabe o 'zé mané' da esquina que é tão caladinho não tenha uma grande contribuição?). A única coisa que é 'ad eternum', é Deus. Devemos fazer o trabalho, da melhor forma que pudermos e soubermos, com a condição que temos no momento e, deixar a avaliação para os servidos, pois são eles que podem dizer se a comida está gostosa ou ruim, temperada ou sem tempero. Mas são eles, as pessoas que são atendidas. Fazer 'auto' propaganda, jogar em si próprio purpurina (deixa para o carnaval), afirmar: 'eu sou competente', só significa insegurança, e poderá despertar o interesse em que esse produto seja avaliado e aí sim na maioria das vezes o resultado é contrário.
Prof. SuamyVivecananda.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

DECEPÇÃO DA PLEBE

Observando tudo que está ocorrendo na sociedade em que vivemos, as vezes chego a conclusão que nós plebeus, 'de vez em sempre' calçamos os sapatos com os pés trocados e, confirmamos o adágio do senso comum que afirma que 'o pão de pobre só cai com a manteiga para baixo'. Repara o estrago que foi dado na esperança brasileira que passou desde o inicio da década de 80 do século passado até os dias atuais mantendo a esperança que no dia que um trabalhador chegasse ao poder, se sua origem fosse na base, a coisa no país se organizaria e teríamos a educação, saúde, segurança, habitação e economia dos sonhos. Pois bem, imagina a decepção desse povo na atualidade, ao ver e ouvir pelos noticiários que o governo dos trabalhadores conseguiu ser incomensuravelmente superior na arte da corrupção a todos os que o antecederam, mais até do que qualquer ditadura dos governos que já passaram e que eles passaram a vida toda criticando. Imagina que 'diarreia cerebral' fica no ideário popular ao ver que escorregou por entre os dedos das mãos sua grande chance de dar a volta por cima e com tudo que produzimos sair do buraco. Tirar a esperança de um povo talvez seja um mau maior que qualquer outro tipo de golpe que se possa dar a um povo. Agora o pior de tudo é que ainda brincam com a cara dos brasileiros, doando dinheiro para países africanos, vizinhos da América do sul. Pensem no nosso caso (Porto Velho) que estamos desde 2008 com obras paradas e nossos vizinhos da Bolívia, Venezuela e Peru tudo o que começam com o nosso dinheiro concluem. Temos que frequentar mais nossas igrejas, pois talvez assim bênçãos aconteçam daqui pra frente. Vou começar a rezar, pois minha sina ainda é pior, pois ainda sou obrigado a encontrar petralhas (fusão de petista com metralhas), defendendo essa carnificina irracional contra os pagadores de impostos, totalmente analfabetos da política, incongruentes, atirando para todos os lados, maria vai com as outras, influenciados por esses intelectuais da maconha. E o pior é que um doido desses na ânsia de denegrir a minha imagem disse: 'tá pensando que eu não sei o que você fez no JBC?' Eu entendi que ele estava querendo me elogiar, só pode. É o próprio fim.
Prof. Suamy Vivecananda.

segunda-feira, 16 de março de 2015

O MOVIMENTO POPULAR DO DIA 15 DE MARÇO DE 2015


Quem tiver acessado as imagens do movimento do dia 15/03/2015, certamente observará a existência de uma contradição entre o que viu e a desculpa apresentada pelos dois despreparados ministros da Presidente Dilma ao analisarem o movimento contra o Governo Federal. A afirmação de que as pessoas que ali estavam eram ou eleitores de Aécio ou membros da elite branca, opositora da mãe dos fracos e oprimidos (pobres), realmente nem combinou. Penso que o grande erro do governo foi o de ter chamado às ruas na sexta 13, os favoráveis ao governo, porque reduzidos à quatro gatos pingados foram incomensuravelmente tragados pela onda verde amarela (cheia do espírito de patriotismo e de cidadania) que manifestou-se no domingo 15. 
Realmente as ideias petistas estão vencidas e cheirando a mofo e, até a defesa é estapafúrdia. Ao mais, essa ladainha cansada com a qual se apresentam de, paladinos da moralidade, defensores dos trabalhadores não cola mais (hoje ninguém quer ser defendido por bandido nem mesmo os moradores de favelas), essa religiosidade ladrona já não engana mais ninguém. Espero que esse passeio cidadão do dia 15/03, volte a acontecer e que aqueles que "como eu", desde 1989, 1994, 1998 e 2002 votaram no "rato de 19 dedos", e no fim se decepcionaram a partir do escândalo do mensalão (e agora o do petrolão, o do BNDES entre outros), realmente tenham a coragem de agora lutar para encontrarmos uma saída para o país. 
Atualmente não temos ninguém em vista, nenhum expoente confiável despontando, mas encontraremos pois o Brasil é grande e com certeza deve existir por aí algum homem ou mulher com vergonha na cara para nos ajudar a sair desse buraco.
 Não defendo Aécio nem nenhum candidato, só espero que a dignidade deixe de ser entendida como algo que se pode comprar com o lançamento de mais uma desavergonhada "Bolsa Maconha Mendigo" qualquer, pois dignidade não se compra nem se vende.
Professor Suamy Vivecananda.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

OS CHEFES E A VERDADE


         A sociedade necessita de pessoas que tenham a coragem de manifestar-se quando sentirem seus interesses constitucionais e morais agredidos, precisa de pessoas que olhem nos olhos dos lideres e tenham coragem de lhes falar a verdade, mesmo que a mesma seja desfavorável a quem lidera, precisa compreender que indistintamente todos os seres humanos são passíveis de erros e que precisam em tempo que lhes sejam apresentados os problemas na forma real como são, sem maquiagem, ao vivo e a cores, olho no olho e preferencialmente que o olho seja de tigre.
        Por outro lado os lideres carecem de aprender a ouvir verdades com equilíbrio e sensatez bem como aprender a serem voto vencido.
        Ao mais o fato de indivíduos só se manifestarem na forma de picuinha, além de deplorável é coisa daqueles que não possuem o preparo suficiente para as relações interpessoais verdadeiras e saudáveis ."




Prof. Suamy Vivecananda.

sábado, 4 de outubro de 2014

O CLIENTELISMO DO POLITICAMENTE CORRETO NO BRASIL


Precisamos neste momento político derrotar a frivolidade e a hipocrisia dos intelectuais de plantão, os “sabe tudo” que se instalaram no poder e só aparecem para apresentar relatórios mentirosos em época de eleições. Necessitamos combater a ideia que todos somos iguais, que o belo e o feio, o professor e o estudante, o rico e o pobre, a vítima e o agressor são iguais, porque todos sabemos que são racionalmente diferentes. Precisamos combater a ideia de que não se deve atribuir notas ruins para não traumatizar os estudantes pois possuem dificuldades de aprendizagem causadas pelas dificuldades sociais, que o certo as vezes não é bom, enfim o que realmente está existindo é um esforço governamental central  articulado a partir do “politicamente correto” para desestabilizar a possibilidade da existência da escola preparatória para a vida, sob o argumento que a mesma não humaniza, só estimula para competição, e falam isso como se tudo no mundo neoliberal não fosse uma grande competição.   
Na realidade estão estimulando o crescimento do estado clientelista e quebrando a possibilidade do estado empreendedor, criativo e dinâmico que ao invés de dar o peixe ensina seus cidadãos a pescar. Através do poder ideológico insinuam que a polícia é má e os facínoras necessitam de direitos humanos, paga-se auxilio reclusão para o apenado e deixa-se a família de quem o apenado exterminou na miséria, afirma-se que o menor que não quer submeter-se à educação é coitado, que a escola é desmotivadora e que não possui qualidade e, que a família e a sociedade e as instituições são as culpadas pelo fracasso dos estudantes. O sentimento de impunidade tomou conta do ideário nacional, a crise que vivemos é moral e precisa ser reabilitada em sua essência. As forças da ordem precisam vencer a farsa instalada, pois o que se vê é a oferta serviço público sem qualidade por autoridades que não fazem uso dele, afirmam promover divisão de renda mas mantêm os ganhos minúsculos impossibilitando que o trabalhador tenha uma vida digna, enquanto isso na calada da noite aprovam aumento dos próprios salários de forma exorbitante. É contra tudo isso que precisamos lutar.  
Concluindo, passado esse momento político eleitoral, onde esperamos que os menos ruins sejam os escolhidos pelo povo e ficamos na torcida para que tragam de volta a esperança à sociedade brasileira, tão maltratada e enganada pelo governo que mais prometeu investir no social e tudo que implantou foi o mais selvagem dos clientelismos. Sorte aos brasileiros.


                                                                                                 Prof. Suamy Lacerda LP História

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

ESTUDANTES POLÊMICOS

                                                                                       Suamy Vivecananda ¹
 

Os educadores brasileiros, tanto da Educação Básica e até na Educação Superior, dividem espaços, nas salas de aula da vida, com indivíduos matriculados que muitas vezes surpreendem positiva ou negativamente os docentes, que são obrigados a promover diferenças que a lei diretamente não permite contudo termina tendo que aceitar como incoercível.

Nas décadas de 70 e 80 do século XX, os educadores criaram alguns termos para tachar os alunos inteligentes tais como: sabido, inteligente, CDF, expoente, superdotado e até recentemente o americanizado termo ‘nerds’. No mesmo período como antônimo disto, ou seja os considerados não inteligentes ou desprovidos de facilidade para aprendizagem foram tratados como: rudes, toscos, rústicos, difíceis, burros, asnos, cabeçudos entre tantos outros.

O tempo passou e após a CF de 1988, entramos na década de 90 do mesmo século, com propostas de mudança, com avanço de direitos, com a proibição da rigidez nas salas de aula, veio o Estatuto da Criança e do Adolescente, combatendo todas as formas de constrangimento e trazendo à tona diversos direitos que, contudo não apresentavam-se como reais instrumentos de mudança na organização operacional da Educação Brasileira, tampouco a LDBEN conseguiu fazer com os que tinham dificuldades de aprendizagem passassem a aprender.

Passado um tempo observamos que os educadores talvez pela necessidade de acompanhar a Reforma Ortográfica, ou reajustar a nomenclatura ou atender os Direitos Cidadãos hoje tão propalados no Brasil, em um momento que os governos de esquerda ensejam uma sociedade composta por cidadãos críticos ou polêmicos (polêmico é o termo mais buscado por tratar-se de embutir supostamente politização adicionada à consciência crítica) e, que a escola é o local da suposta preparação destes, a partir daí arrumaram outros rótulos para adjetivar os matriculados a saber:

1 – Estudante Polêmico (crítico + polemico): esse é aquele que a CF afirma, que a escola brasileira deve preparar, esse é o querido dos professores pois não dá trabalho, compreende as coisas com muita facilidade, aprende fácil, possui criticidade e objetivos bem definidos, ajuda o professor na sala de aula com intervenções críticas interessantes, a família do mesmo o ajuda com materiais e com todo o tipo de ajuda que precisa, seus questionamentos na sala de aula sempre procedem, ele sabe colocar-se nos temas abordados, possui facilidades em no mínimo três áreas do conhecimento, as outras em consequência ele consegue sair-se devido ao conhecimento que possui nas demais, geralmente é um expert em informática, assiste jornais e programas televisivos onde se discute economia, política e desenvolvimento social, lê  espontaneamente livros indicados por professores, tem uma vida regrada, no terceiro bimestre já está aprovado, sua passagem pela escola é apenas por legalidade ou rito formal, pois o mesmo em muitos casos sair-se-ia bem na vida sem frequentar escolas, já nasce abençoado por Deus, com inteligência, esse todos admiram, é o queridinho dos educadores e sempre deixa saudades, futuramente os educadores o encontrarão ocupando grandes postos em profissões valorizadas economicamente, serão agentes de mudanças sociais. Durante sua estadia na escola geralmente esse tipo de estudante é aprovado com médias entre 8,0 e 10,0. Este cidadão é o pensado pela lei e, evoluído pela existência.

2 – Aluno imbecilêmico (Imbecil + polêmico): Esse quer ser polêmico, só que sua polêmica é entendida pelos professores como confusão, questiona constantemente em sala, mas possui dificuldades para processar ideias concatenadas, quando está na frente da televisão é para assistir novelas, é quase sempre colega do polêmico e por este é ajudado nos trabalhos, geralmente recebe notas entre 4,0 e 7,0 e, quase sempre é aprovado, as vezes até recebe um empurrãozinho dos professores quando fica abaixo da média em alguns componentes curriculares e quase sempre fica indignado por achar-se injustiçado afirmando que também merecia nota 10,0  pois fez tudo igual ao polêmico. O que ele não sabe é que educadores não avaliam apenas os resultados de “provas” e sim o todo do estudante, pois se avaliassem apenas por meio de provas o imbecilêmico não mudaria de série nunca. Pelo esforço dispendido, esse é cidadão pela lei e luta para continuar existindo e, ocupará lugar secundário na vida social.

3 – Aluno idiotêmico (idiota + polêmico): Esse escreve gato com “j” e sal com “ç”, conversa o tempo todo banalidades, promove contendas constantemente, só atrapalha na sala de aula, está sempre errado, consegue o impossível ao “dar 99 foras e uma na beirada e não consegue acertar uma dentro”,  usa a mentira como arma, suas desculpas não convencem nem mesmo ele, seus argumentos são desprovidos de lógica, posto que são oriundos do senso chulo, quase sempre agridem educadores, na internet participa religiosamente de redes sociais no estilo face e Orkut(as redes sociais que aceitam a prática das baixarias), recebe notas geralmente entre 2,0 e 4,0. Culpa os docentes pelo seu fracasso escolar, não argumenta nada com professores, porque sabe que não esboçou nenhum esforço para mudar sua realidade, não cumpre suas obrigações de sala de aula, geralmente convence seus responsáveis, gestores escolares e órgãos de defesa de direitos civis de que houve por parte dos professores retaliação, é uma espécie de “homo sapiens” diferente, pois “sabe que não sabe”. Esse é cidadão apenas para a lei.

4 – Aluno imbeciota (imbecil + idiota): Esse não sabe porque existe, tem todos os adjetivos de difícil correção, está matriculado porque a lei obriga, vê na escola um espaço para apenas passar horas, é conhecido como turista, entrega avaliações sem responder(quando faz), inventa brigas no espaço escolar, ameaça os outros, apoia atos de violência, dá cordas nos outros para que matem  as aulas e que entrem em confrontos com a gestão escolar, na televisão gosta de assistir programas que apresentam ações de policiais em combate ao crime (estilo pinga sangue), mente afirmando que entregou trabalhos e que o professor os perdeu, apoia a existências de movimentos escolares para impedir o funcionamento das aulas, exige direitos e nunca cumpre os deveres, tem aversão à professores que possuem retórica voltada à moral, enfim encontra-se no estágio de australopithecus (não evoluiu para o gênero homo). Suas notas giram em torno de 0,0 e 2,0, e mesmo assim possui direito de continuar sendo matriculado, todos os janeiros, de preferência em salas de alunos, que ele possa atrapalhar e comprometer seus futuros.  Esse a lei briga para que ele seja cidadão mas, a existência dele não permite.

                Bom, essa foi a saída encontrada pelos educadores brasileiros, para continuar sobrevivendo ao confronto que é entrar em uma sala de aula heterogênea, composta por pessoas de diferentes situações de aprendizagem e, que o estado brasileiro indica que devem receber o mesmo tratamento. Contudo recentemente fomos abordados por um indivíduo fantasiado de aluno do Ensino Médio que questionou: - ‘u sinhô é prufessôr’, - respondi orgulhosamente ‘sim, em que posso ajudá-lo?’  - ‘qual o significado da palavra MEDIÓCRE?’ – Por alguns minutos, processei o que poderia responder e infelizmente descobri que: "eu é que era pequeno diante do problema e, não tinha nada a declarar” e lhe indiquei que procurasse um professor de língua portuguesa. É o próprio fim.
 
   ¹ Suamy Vivecananda - É Prof. LP História/PVH.

 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A ESCOLA QUE OFERTA A EDUCAÇÃO DOS SONHOS


                                                                   Suamy Vivecananda1 
                                                                                                                                                                                                                                       
          Aquela onde estudantes conscientes de que necessitam estudar para vencer na vida deslocam-se sozinhos para a sala de aula sem que ninguém precise pressioná-los. Aquela onde os professores dirigem-se à sala de aula automaticamente na hora que o sinal toca, preenchem o diário perfeitamente, seguem a ementa curricular e nem precisam de supervisão, também não fazem greve porque são apaixonados pela educação, sacerdotes compromissados com a causa. Não existem alunos pelos corredores e nem se pensa em evasão escolar como buscam os Conselhos Tutelares. Evasão Interna é zero e a retenção é abaixo de 15% como deseja o MEC para justificar os recursos recebidos junto a UNESCO. Pois bem, essa escola não existe, e ela passou a ser vislumbrada apenas por pessoas que desconhecem a realidade da educação no Brasil, despreparados para sequer entender que a situação das escolas principalmente as públicas não dependem de seus gestores, nem de seus mantenedores sejam municipais ou estaduais e sim da necessidade de uma revisão urgente na legislação civil brasileira. Como pensar escola produtiva nos dias atuais com a existência dos valores legais que não correspondem a valores morais? Como continuar lutando com forças externas à escola como órgãos de justiça e empresas que repassam suas obrigações para os gestores escolares? Como fazer, pais entenderem que a escola é uma instituição formal e não um clube de passeio, espaço para namoro de seus filhos ou o depósito onde se deixam seres humanos para passar o dia ? Como conscientizar as familias que PROFESSOR é um título e que não se trata de babá de filho de ninguém? Como conversar com pais que querem filhos aprovados a qualquer custo não importando se os mesmos possuem os conhecimentos necessários à aprovação ou não? Se o estudante passa no vestibular é “superdotado”. Se não passa é “coitado”, e a causa do fracasso é o fato de ter estudado em “escola pública”. E ainda tem pais dizendo:”quero matricular meu filho numa escola boa”. Essa escola existe?

         Ainda hoje, grande número de pessoas não vêm na escola um espaço capaz de ajudá-los a absorver os conhecimentos necessários a suas sobrevivências e, ainda tem “imbeciotas” (fusão de imbecil + idiota) que afirmam estar atrás de certificados, como se o certificado respondesse uma prova de concurso público ou teste de competencia para entrada em alguma grande empresa.  Somente o pseudo-professor não compreende que essa criança ou jovem que agora está a sua frente futuramente poderá ser seu médico, advogado ou até mesmo o facínora que vai assaltá-lo. A maioria dos políticos que hoje exercem mandatos foram “educados” por alguns professores que talvez não tenham levado seu trabalho a sério, quiçá seja  essa a causa da situação chegar onde chegou. Enquanto a Lei de Gerson imperar neste país estaremos fadados a continuar convivendo com Escolas Públicas improdutivas  onde, o aluno brinca de aprender (quer apenas passar de ano para satisfazer aos pais), os professores brincam de dar aulas, supervisores  querem controlar a qualidade das aulas através dos diários de classe ora, isso é fracasso puro pois, quando um professor quer, encapa os diários com bordados e rosas, entra  na sala de aula, preenche tudo como manda o figurino e vai jogar baralho com os alunos, e os bobos ainda afirmam, “- o tio fulano é legal, ele nem aperta a gente”. Qualquer idiota sabe que os alunos não aprendem nada com “professor bonzinho”, só aprendem com os estigmatizados como “ruins”, que fazem cobrança das obrigações com estudo ou tarefas propostas, enfim aqueles que apertam o parafuso até cuspir a rosca. Para que possamos sonhar com uma escola que produza, é necessário uma transformação na forma como se pensa e se faz  educação.

         As escolas já estão sobrecarregadas com suas obrigações legais, não suportam mais receber pressões externas de órgãos que inclusive nada tem a ver com o seu funcionamento.  Nos dias atuais, instituições criam projetos piratas e querem implantar nas escolas, afirmando tratar-se de interesse social, na realidade não possuem a formula nem para suas instituições, é a descoberta da América, o que incomoda é ser 520 anos após Colombo. Primeiro precisamos mudar enquanto sociedade se não quisermos ser vitimados pelo processo. Porém, tudo isso inicia na escola e por enquanto estamos longe de alcançar o modelo sonhado!   AMÉM.


1  Suamy  V. Lacerda de Abreu - Professor de História

quinta-feira, 11 de abril de 2013


O PODER DA COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA LINGUAGEM

*por Suamy Lacerda

                “As palavras possuem um espírito”. Se observarmos que nas relações interpessoais, por meio das palavras podemos trazer valorização aos outros se as mesmas forem benditas e, se ao contrário se forem malditas geralmente alguém pode sair magoado ou até a partir daí existir uma espécie de litigio. Contudo o que mais ocorre é o mau uso das palavras em forma de agressões, rótulos, adjetivos pejorativos e que tem levado até o extremo da prática do bullying.

                Quando nos expressamos, as palavras são muito poderosas, tem a força de criar ou cessar os ânimos, conquistar ou destruir sonhos, cativar ou afastar pessoas, incitar sentimentos ou abrir feridas que duram as vezes por toda a vida. Tudo depende da forma como está o nosso humor, nosso dia, nossa vida enfim. A filosofia ensina que precisamos ter cuidado com a força das palavras.

                Conforme o Professor Evaldo Costa, “É através do uso habilidoso das palavras que, por exemplo, o líder conquista seguidores, obtém resultados positivos da equipe, aumenta a produtividade da empresa, a moral dos liderados, a eficácia dos projetos e o sucesso organizacional. Os líderes admirados são aqueles que sabem que as palavras criam a nossa realidade, por isso dão o seu melhor para proporcionar momentos memoráveis.”

                Precisamos ter cuidado com a força da expressão, porque ela pode em alguns casos ao se projetar ser entendida como venenosa ou até virulenta e, a partir daí ocorrer o denuncismo e, o “linguarudo” até chegar a enfrentar um processo judicial.

                Segundo o Rei Salomão, em seus escritos postados no Livro de Provérbios, capítulo 15, versículo 1, A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira, fica claro que se na comunicação usarmos palavras ásperas, ofendemos quem nos ouve, se ao contrário usarmos palavras brandas, suavizamos o confronto. No conjunto podemos angariar na primeira situação simpatia e, na segunda antipatia.

                Se nos basearmos no pensamento de Platão que considerava, “Pessoas normais falam sobre coisas, pessoas inteligentes falam sobre ideias, pessoas mesquinhas falam sobre pessoas” e, “O sábio fala porque tem alguma coisa a dizer; o tolo porque tem que dizer alguma coisa.", nessa condição, ao bebermos um pouco na taça da inteligência do filosofo, temos todos os motivos para pensar antes de proferir julgamentos ou pensamentos oriundos de entendimentos esdrúxulos ou ideias não sensíveis. Platão também via o ser humano como um ser social e portanto político, a partir daí conclui-se que temos que nos preocupar com a forma como nos comunicamos em nossos grupos de convívio social e político, na igreja, na escola, na família, na rua, nos espaços de lazer etc., lógico tendo cuidado com os ouvidos dos outros, até porque a máxima popular imperativa no “espírito das palavras é viva” ao afirmar, “quem diz o que quer, escuta o que não quer”.

Ao mais todos queremos ser vistos como seres sociais, racionais no convívio e felizes em nossa estadia enquanto seres vivos, mas, para isso temos que ter muito cuidado em como nos expressamos com as pessoas que estão em nossa volta, porque se as palavras possuem espírito e estamos sempre nos expressando, podemos ser admirados ou execrados por quem nos ouve.

*Suamy Lacerda é Professor de História.

 

sábado, 3 de março de 2012

OS INVESTIMENTOS DO PAC EM PORTO VELHO

Aos 52 anos de idade, vividos  todos nessa cidade, me encontro querendo entender o por que projetos de desenvolvimento urbano que foram aplicados em todas as capitais dos estados brasileiros dão certo e quando chegam em Porto Velho a capital de Rondônia, sempre dão errado? Tem gente que acredita em coisas do além e que inclusive está propalando aos quatro ventos que o local onde Porto Velho foi edificada exista  uma caveira de burro ou de bode enterrada, ou que a construção está  em cima de algum cemitério de alguma civilização ancestral que habitava a região no passado, enfim que tem alguma coisa no campo espiritual conspirando contra a posssibilidade de urbanização da cidade.
Durante o grande momento  de desenvolvimento econômico  trazido pelas usinas, por meio das obras do PAC/Programa de Aceleração do Crescimento, que em Porto Velho está sendo entendido como PAC = Possível Após a volta de Cristo, o que se esperava era que a cidade deslancha-se, com organização e urbanismo, digno dos investimentos propostos e apregoados pelo governo federal para a região, mas não é o que estamos vendo, o que se vê e, até os cegos dessa vez estão enxergando trata-se de um conjunto de ações desorganizadas, produto de uma falta de planejamento, conduzida por indivíduos graduados e pós graduados em gestão ao que parece cursadas no Instituto Universal Brasileiro, que só dão respostas evasivas sobre o porquê as obras não são concluídas e que inclusive não conseguem convencer nem eles mesmos.
Todos sabem que a Prefeitura de Porto velho não preparou a cidade para conviver com as obras, porém com todos os transtornos se elas fossem concluídas, e o povo recebesse o benefício os problemas seriam esquecidos. Aliás Porto velho realmente possui uma administração muito estranha pois, enquanto os prefeitos de outras capitais criam projetos para evitar que veículos pesados entrem dentro de suas cidades e criar transtornos no trânsito, aqui a prefeitura federalizou as avenidas centrais, trazendo o transporte pesado para desfilar em todos os horários exatamente no meio da cidade, e a Câmara de Vereadores e o povo assistiu a tudo em silêncio, o que será que está acontecendo?
Alguém sabe onde foi parar o projeto de 100%  água tratada para Porto Velho? Fizeram o maior “tendel” para anunciar, até andaram ocorrendo desentendimentos entre as equipes do governo do estado e a da prefeitura em 2009, com todo mundo querendo ser o pai do menino. Parece que o projeto enquanto menino simplesmente “natimorto”.
Em tempos de pós Termópilas, é claro não acreditamos mais em ninguém, mas mesmo assim seria tão bom que alguém falasse a verdade, mesmo que ouvi-la nos irritasse, mesmo que nos arrependêssemos de ter votado por duas vezes em um determinado cidadão para prefeito que “prometeu como sem falta e faltou como sem dúvida”.
No período de festas de fim do ano de 2011 e agora no mês de fevereiro de 2012, durante as grandes chuvas (que são naturais no período), doeu assistir na televisão o "Homem" falando na “cidade melhor para todos” e, ao mesmo tempo os jornais locais apresentarem informações de que parte da zona leste tinha virado “Atlântida”, ou seja, tinha submergido, ido para o fundo. E o pior é que não aparece nenhum filho de Deus para falar nada que proceda, perderam totalmente o senso de responsabilidade administrativa, social, o escrúpulo, a sensatez se é que já possuiram.
Recentemente os habitantes da zona norte, mais precisamente do Bairro Nacional na Estrada do Belmont, um corredor importante de produtos de exportação, ponto de arrecadação de tributos, assistiram o cúmulo do absurdo, quando nos jornais televisivos as autoridades tanto do município quanto do estado praticaram um “jogo de empurra – empurra, ou pega que o filho é teu”, e ninguém assumiu de quem era a responsabilidade pela manutenção da estrada, até porque o buraco inicia atrás da Expovel e só acaba no ponto final do transporte coletivo, ou seja é um buraco só. Os moradores nessa situação principalmente aqueles que moram mais afastados assistiram as evasivas dos dois grupos sem entender muito do que se tratava, e pasmem estamos no ano eleitoral, essa gente vai em julho nesses mesmos lugares pedir votos desses munícipes, bom, tomara que levem no mínimo uma carreira. Agora vêm as perguntas, dá para acreditar nessa gente? A quem eles querem enganar?
Surgem algumas perguntas que não querem calar: por que em Manaus, capital do Estado do Amazonas iniciou-se a construção de um viaduto em 2010 e ele já foi entregue e o povo está já usufruindo da obra? Por que também no mesmo estado foi construída uma ponte, obra similar a do Rio Madeira e em menos de 2 anos foi entregue? Será que os engenheiros do Amazonas são formados em engenharia civil e os nossos são formados em engenharia de “engenho de açúcar”, ainda vivendo o período da colonização brasileira?
Desperta povão, essa história de cidade melhor para todos, de bolsa família e outros artifícios clientelistas que possuem apelo apenas eleitoreiro está nos causando prejuízos, se continuarmos apoiando essa prática populista (que inclusive supera em muito a política do "pão e circo" criada na República Romana) e, se deixarmos essa gente continuar no poder, certamente vão continuar tomando banho com nosso dinheiro e nos tratando como bobos, é melhor mudarmos e escolher pessoas que nem conheçam esses nojentos. Tenho dito.
  
Suamy Lacerda – é professor em PVH



sábado, 8 de outubro de 2011

TEMPO DE TREVAS

             Em tempos em que se propala aos quatro ventos que a educação é a grande saída para os problemas nacionais e, que se insiste em debater sobre um assunto já saturado que é a urgente  necessidade de qualidade na educação brasileira mas,  que nunca foi determinantemente enquanto obrigação do governo federal colocada como objetivo/meta no país, para se poder  mensurar  o efeito, em tempo em que também é uníssono o coro em  reconhecimento de que existem vagas no mundo do trabalho, o que não existe é mão de obra bem preparada para assumir os postos de trabalho, enfim tudo favorável ao desenvolvimento de projetos educacionais voltados a capacitar seres humanos, para que no futuro possam desenvolver uma sociedade melhor, ao mesmo tempo ainda sobrevivem  as  figuras  dos trogloditas, criaturas jurássicas, fora de seu tempo, tradicionalistas de carteirinha, e que seus propósitos ao menos é o que deixam transparecer, é o de usar suas forças  para desestruturar projetos organizados e que conduzem  alunos em seus vôos rumo ao sucesso de suas vidas.

                 Que os verdadeiros educadores sempre conviveram com falta de apoio e dificuldades trazidas por forças externas a saber:  família, que na maioria das vezes sabe que seu pupilo não é essa coca cola toda, e insiste que mesmo assim tem que ser promovido e que o “bichinho coitado, sempre está com a razão”; os órgãos de defesa dos direitos civis que mais prejudicam do que ajudam(a turma do constrangimento);  técnicos superados pelo tempo e sem criatividade e dinâmica para  trabalhar uma gestão salutar e profícua, que ajude à comunidade estudantil a evoluir em sentido ao sucesso e  bem estar social pois, essa é a função precípua da escola. Agora conviver com “colegas” de trabalho que buscam desestruturar projetos que dão certo, aí se trata da própria escuridão, estado de trevas total, o próprio caos.

                Será que essas criaturas não conseguem entender que se todos se juntarem em torno de um único objetivo, se todos os gestores, professores, funcionários  e a parte saudável da comunidade estudantil organizarem as forças para quebrarem os paradigmas que secularmente afirmam que “a escola pública  é ruim”, e todos lutarem para que a mesma melhore, mesmo assim será difícil transpor os problemas gerados pelos conflitos sociais existentes permanentemente na sociedade? Agora imaginem divididos, cada um puxando para um lado, promovendo fofocas que conduzem a  contendas?  São exatamente esses que se lançam contra o Projeto Terceirão da Escola João Bento.

                Essa gente, não conseguiu  aprender sequer o ensinamento das formigas que trabalham no mesmo sentido ou abelhas que conduzem para um mesmo sentido produtos de grandes distâncias tudo para garantir seu amanhã.

                É preciso que a comunidade estudantil lute para manter seus interesses vivos, isso sim exige um movimento de repulsa, isso sim exige mobilização dos alunos, dos pais, do conjunto de profissionais que trabalham na instituição, um ajuntamento de forças para lutar para manter as conquistas sociais tendo suas ações garantidas através da continuidade daquilo que dá certo.

                 É preciso que seja entendido que quando aparecem falhas em projetos, não se deve propor intervenção, fechamento de ações, paralisação de ações e sim propostas para como melhorar. Só que, só apresenta proposta quem as possui, quem não as possui e isso tem se tornado comum,  aparece fazendo o óbvio:  jogando pedras. E so  joga pedras quem está embaixo,  por dois exatos motivos: 1º está proximo das pedras,  2º  porque quem está em cima da escada está longe das pedras e só olha para cima para o proximo degrau a ser conquistado.

Concluindo, é lamentável que um projeto que nos últimos 10 anos enviou  960 alunos para instituições públicas de ensino  em todos cursos por elas ofertados, mais de 1000 alunos ganharam bolsas integrais no Pro Uni nas IES privadas localizadas em Rondônia e outras unidades da federação brasileira e, mais de 2000 alunos fizeram curso superior pelo FIES em cursos e IES de suas preferências agora e só agora receba um combate tal virulento, buscando a desestabilização.

Fica a questão: será que a questão é com o Projeto Terceirão ou, questões de foro pessoal envolvendo servidores, questões pessoais, ego de alguns, fraqueza de outros, desequilíbrio de outros, despreparo de outros, “inteligência polítiqueira” de outros, eleição de gestores se aproximando ou interesse de alguém que no governo passado passou o tempo todo fora de escola, mamando nas tetas do governo e agora está fora e como estão sendo obrigados a trabalhar resolveram dar trabalho. O certo é que deve ter algum interesse escuso no meio desse veemente “fora terceirão”, resta saber como vão comportar-se os pais de alunos que já estão sonhando em 2012 matricularem seus filhos no, se tudo continuar dando  errado para a escola, “ extinto terceirão”.
Só nos resta  juntar os pensamentos aos de todas as forças positivas da natureza, para que  possam convergir  e proteger o pouco que a população menos favorecida ainda tem  e, torcer para o bem vencer. Tenho dito.

                                                                                                                  Tio Suamy